Algo que faz espécie é quando surge um trabalho de uma banda que já existe há uma série de anos e que nos leva a pensar "onde raio estes gajos andaram escondidos todos estes anos?" Este é um desses casos, em que temos os Stonelake que com este "Monolith" atingem a incrível marca de seis álbuns desde que lançaram o primeiro à sete anos atrás. Nada mau. Sem dúvida que há aqui muita capacidade ninja para escapar longe do radar das atenções do resto do mundo. Normalmente, estes movimentos ninja são acompanhados de falta de talento, más músicas, má imagem ou tudo junto, embora existam os casos em que esses factores são razão para se ter sucesso. Enfim, o maravilhoso mundo da indústria musical.
De volta a "Monolith", com a entrada na forma de "Fanatical Love" apercebemo-nos do que falei atrás, do movimento ninja. Como é possível uma banda sueca soar tão bem, ter mais cinco álbuns, e serem totalmente desconhecidos? Esta é a pergunta que se vão perguntar. O som é tradicional, nada de revolucionário. Bom heavy metal com apelo hard rock nos refrões e um poder brutal nas suas músicas. A produção aqui é uma coisa do outro mundo, as guitarras estão com uma força admirável, os teclados caiem como uma luva, secção rítmica bem alinhavada e a voz, do melhor que se poderia querer.
A lembrar Symphony X, sem a vertente demasiado neo-clássica, com algumas pitadas de teclados de Dream Theater, era de Kevin Moore, sem esquecer a secção sueca Jorn / Masterplan, mas todas estas referências sem soarem a colagens, apenas heavy metal com influências progressivas. A identidade dos Stonelake está bem assegurada e o poder de "Monolith" é imenso, pelo menos o suficiente para que se tenha curiosidade para investigar o que está para cá. Uma enorme e boa surpresa. Por vezes é bom conseguir apanhar um ninja dos bons.
De volta a "Monolith", com a entrada na forma de "Fanatical Love" apercebemo-nos do que falei atrás, do movimento ninja. Como é possível uma banda sueca soar tão bem, ter mais cinco álbuns, e serem totalmente desconhecidos? Esta é a pergunta que se vão perguntar. O som é tradicional, nada de revolucionário. Bom heavy metal com apelo hard rock nos refrões e um poder brutal nas suas músicas. A produção aqui é uma coisa do outro mundo, as guitarras estão com uma força admirável, os teclados caiem como uma luva, secção rítmica bem alinhavada e a voz, do melhor que se poderia querer.
A lembrar Symphony X, sem a vertente demasiado neo-clássica, com algumas pitadas de teclados de Dream Theater, era de Kevin Moore, sem esquecer a secção sueca Jorn / Masterplan, mas todas estas referências sem soarem a colagens, apenas heavy metal com influências progressivas. A identidade dos Stonelake está bem assegurada e o poder de "Monolith" é imenso, pelo menos o suficiente para que se tenha curiosidade para investigar o que está para cá. Uma enorme e boa surpresa. Por vezes é bom conseguir apanhar um ninja dos bons.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
