Os Terror são uma referência no hardcore. E basta ver-se os vídeos no youtube da banda a actuar ao vivo para se ter uma ideia do que é… hardcore (o que mais se pode dizer…? ). “Live By The Code” foi o mote desta tour que passou por Portugal e que deixou marcas nos presentes. (Sim, nos dois aspectos).
Esta noite que se ia julgar desde já marcante começou com os Above The Hate. A banda teve uma actuação aceitável, tocando um hardcore que apesar de pujante por vezes, perdeu um pouco a força com o excesso de breakdowns que ali existiam. Ainda assim, e mesmo com pouca gente, já havia festa no pit.
Os Shape mostraram-se mais maduros na música, mas mais verdinhos em palco. Não foi este último aspeto que condenou o concerto destes lisboetas, tendo o coletivo assinado uma boa prestação e despertando certamente interesse em quem ainda não conhecia a banda. “Boa cena”.
Os Devil In Me são um nome já incontornável quando se fala do hardcore nacional. A actuação da banda da Margem Sul provou isso mesmo. Além de uma setlist que foi beber a toda a carreira do coletivo, houve espaço para se tocar material novo. Apesar do concerto ter sido bem movimentado, foi no fecho que o auge se deu; “The End” terminou da melhor forma, tendo os Devil In Me saído do palco pela porta grande, tendo certamente deixado os fãs a desejar uma próxima data pela capital.
Já que se fala de nomes incontornáveis, os Terror são outro. Outro dos nomes essenciais do hardcore mais moderno. Desde 2002 que andam por cá, tendo assinado álbuns que não deixam nenhum fã do género indiferente; sublinhando-se o marco na sua carreira que surgiu em 2004, intitulado de “One With The Underdogs”.
Foi a faixa título desse auge na história da banda que abriu as hostilidades na República da Música, sendo desde aí mais do que evidente a satisfação dos fãs ao ver a banda em palco a transmitir o poder que já se sente nos discos. Maioritariamente, a setlist andou à volta do novo álbum, do anterior “Keepers Of The Faith” e do clássico “One With The Underdogs”, embora tenha havido espaço para tocar “Always The Hard Way”, faixa título do segundo álbum, editado em 2006. Foi bem recebida, embora as atenções se tenham virado mais para o álbum de estreia “… Underdogs”. “Spit My Rage” e “Overcome” foram a prova disso, onde os refrões foram gritados a pulmões cheios, mesmo por quem estava “ocupado lá à frente”. A suceder “Overcome”, “Return To Strenght” caiu que nem ginjas, sendo uma malha já bem conhecida da banda de Los Angeles. “You’re Caught” e a mítica “Keep Your Mouth Shut” foram as músicas que anteciparam o fecho antémico que foi “Keepers Of The Faith”. As expectativas foram cumpridas. A banda revelou uma competência enorme em palco, com um Scott Vogel algo comunicativo e numa forma irrepreensível quando se tratava de cuspir os versos das faixas do reportório.
Foi a faixa título desse auge na história da banda que abriu as hostilidades na República da Música, sendo desde aí mais do que evidente a satisfação dos fãs ao ver a banda em palco a transmitir o poder que já se sente nos discos. Maioritariamente, a setlist andou à volta do novo álbum, do anterior “Keepers Of The Faith” e do clássico “One With The Underdogs”, embora tenha havido espaço para tocar “Always The Hard Way”, faixa título do segundo álbum, editado em 2006. Foi bem recebida, embora as atenções se tenham virado mais para o álbum de estreia “… Underdogs”. “Spit My Rage” e “Overcome” foram a prova disso, onde os refrões foram gritados a pulmões cheios, mesmo por quem estava “ocupado lá à frente”. A suceder “Overcome”, “Return To Strenght” caiu que nem ginjas, sendo uma malha já bem conhecida da banda de Los Angeles. “You’re Caught” e a mítica “Keep Your Mouth Shut” foram as músicas que anteciparam o fecho antémico que foi “Keepers Of The Faith”. As expectativas foram cumpridas. A banda revelou uma competência enorme em palco, com um Scott Vogel algo comunicativo e numa forma irrepreensível quando se tratava de cuspir os versos das faixas do reportório.
Assim se fez uma bela noite de hardcore como se quer: Simples, directa, e forte. E calorenta, infelizmente… afinal, poucos foram os que não saíram suados da República da Música. Mas há quem diga que o suor é bom sinal, portanto vamos acreditar que se deveu mais aos concertos e menos ao calor. Porque na sala, era isso que se podia depreender.
Texto por Diogo Marques
Agradecimentos: Xuxa Jurássica