Os Integrity são uma lenda. Muito antes de se lembrarem de inventar o termo metal core, já Dwid Hellion misturava punk/hardcore com metal, seja thrash, seja doom, seja o que for. E é exactamente isso que temos aqui, junto com a habitual estranheza que os Integrity (ou devemos dizer Dwid Hellion e Robert Orr), regurgitam cá para fora. É certo que a primeira faixa, o tema título, não impressiona por aí além, quadrada como qualquer música de hardcore, mas mesmo assim, consegue colocar umas melodias de guitarra limpa pouco usuais e aumentar a intensidade para o dobro, já para não falar dos solos.
A voz de Hellion, sejamos sinceros, não é grande coisa, mas contém uma raiva que se torna contagiante, aliada às melodias de guitarra sem distorcida e aos solos de guitarra, fazem com que um tema como "I Know Where Everyone Lives", lembre Suicidal Tendencies e Dead Kennedys em momentos diferentes, e mesmo assim, estando a milha de distância, soando exactamente como Integrity. É algo difícil de explicar, um álbum que é esquizofrénico, não saindo assim muito das suas raízes e dos estilos que se esperam ouvir, mas mesmo assim parecendo que vai a todo o lado.
Como o tema "Detonate VVorlds Plague", que resume bem o álbum, violento, cru, bruto, feio e... bom. Tudo isto em menos de meia hora mas que parecem duas e que quando chega ao fim, pretende-se voltar ao início e começar tudo de novo. Algumas falhas, algumas imperfeições, mas é esta característica da humanidade, colectividade que Dwid odeia tanto, que faz com que o álbum se torne tão bom e imperdível para todos os fãs. Talvez não consiga arrebatar novos, mas não creio que os Integrity estejam muito preocupados com isso. Eles só querem ver o mundo queimar.
A voz de Hellion, sejamos sinceros, não é grande coisa, mas contém uma raiva que se torna contagiante, aliada às melodias de guitarra sem distorcida e aos solos de guitarra, fazem com que um tema como "I Know Where Everyone Lives", lembre Suicidal Tendencies e Dead Kennedys em momentos diferentes, e mesmo assim, estando a milha de distância, soando exactamente como Integrity. É algo difícil de explicar, um álbum que é esquizofrénico, não saindo assim muito das suas raízes e dos estilos que se esperam ouvir, mas mesmo assim parecendo que vai a todo o lado.
Como o tema "Detonate VVorlds Plague", que resume bem o álbum, violento, cru, bruto, feio e... bom. Tudo isto em menos de meia hora mas que parecem duas e que quando chega ao fim, pretende-se voltar ao início e começar tudo de novo. Algumas falhas, algumas imperfeições, mas é esta característica da humanidade, colectividade que Dwid odeia tanto, que faz com que o álbum se torne tão bom e imperdível para todos os fãs. Talvez não consiga arrebatar novos, mas não creio que os Integrity estejam muito preocupados com isso. Eles só querem ver o mundo queimar.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
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