Mais uma reedição da Pure Steel Records de um trabalho da clássica banda de heavy metal norte-americana, Halloween, desta vez, "Horror Fire" lançado originalmente em 2006, já bem longe do impacto que o seu álbum de estreia provocou, mas não deixando de ser um trabalho digno da curta discografia da banda - curta, para o facto de já ter trinta anos de carreira. A intro "I Am" seria dispensável, mas "Wake Up Screaming" faz com que ela seja rapidamente esquecida, devido à sua intensidade extremamente eficaz.
"Halloween Night" reduz a velocidade mas mantém a intensidade e os refrões cativantes, enquanto a "Crush" e "Exist" juntam um pouco mais de melodia seguem pelo mesmo caminho mas é por esta altura que a produção, ou seja, o som das músicas começam a guitar. A tonalidade das guitarras é baça e acaba por lhes retirar poder e prejudicar as músicas em si. Para piorar, há outra questão... o álbum tem dezanove músicas. 19! À primeira vista, o mais distraído poderá pensar que se trata de uma compilação de sobras de estúdio ou de raridades. 19 músicas em sessenta minutos é manifestamente... muito!
Os interlúdios que aparecem são completamente dispensáveis, tal como a já mencionada intro, que embora sirvam para reavivar o conceito de contadores de histórias de terror, acabam por não trazer nada de palpável ao álbum e contribuindo para o enfado que vai crescendo conforme as músicas vão passando e "Horror Fire" teima em não terminar. Como surpresa positiva, têm-se a cover de Alice Cooper "Go To Hell", onde a voz de Brian Thomas está bem próxima do velho Alice.
É um álbum que se torna obrigatório para todos os fãs da banda que têm dificuldade em encontrar este álbum, apesar de não ter sido lançado há tanto tempo como isso. Para aqueles que não a conhecem, se calhar começar por aqui não será a melhor das ideias. Para ouvir com moderação e paciência. Moderação para não ouvir todo de uma vez, se não enjoa, e paciência para ouvir mais do que uma vez, mesmo se estiver a enjoar.
"Halloween Night" reduz a velocidade mas mantém a intensidade e os refrões cativantes, enquanto a "Crush" e "Exist" juntam um pouco mais de melodia seguem pelo mesmo caminho mas é por esta altura que a produção, ou seja, o som das músicas começam a guitar. A tonalidade das guitarras é baça e acaba por lhes retirar poder e prejudicar as músicas em si. Para piorar, há outra questão... o álbum tem dezanove músicas. 19! À primeira vista, o mais distraído poderá pensar que se trata de uma compilação de sobras de estúdio ou de raridades. 19 músicas em sessenta minutos é manifestamente... muito!
Os interlúdios que aparecem são completamente dispensáveis, tal como a já mencionada intro, que embora sirvam para reavivar o conceito de contadores de histórias de terror, acabam por não trazer nada de palpável ao álbum e contribuindo para o enfado que vai crescendo conforme as músicas vão passando e "Horror Fire" teima em não terminar. Como surpresa positiva, têm-se a cover de Alice Cooper "Go To Hell", onde a voz de Brian Thomas está bem próxima do velho Alice.
É um álbum que se torna obrigatório para todos os fãs da banda que têm dificuldade em encontrar este álbum, apesar de não ter sido lançado há tanto tempo como isso. Para aqueles que não a conhecem, se calhar começar por aqui não será a melhor das ideias. Para ouvir com moderação e paciência. Moderação para não ouvir todo de uma vez, se não enjoa, e paciência para ouvir mais do que uma vez, mesmo se estiver a enjoar.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira