Qual é coisa, qual é ela, que tem dezassete minutos, dez músicas e mistura punk/hardcore, com sludge, doom, grind e black metal? O segundo álbum dos Full Of Hell que provoca uma confusão desgraçada na casa de quem o meter a tocar. É difícil dissertar sobre músicas de vinte segundos. Aliás, assim que se começa a entrar no espírito do álbum, o mesmo acaba. O que é aborrecido. Principalmente para quem não está habituado ao estilo.
Para quem já os conhece, estas dez descargas (contando com a intro) surgem todas como um tema de dezassete minutos dividido em dez partes, onde o caos impera, junto ao d-beat e a sujidade de um black metal frio, principalmente na trilogia "The Lord Is My Light", "Bone Coral" e "Rudiments", sendo que a primeira é um simples power chord, debitado três ou quatro vezes, a segunda é a concretização desse power chord em forma de caos e intensidade e a terceira é climax de tudo o que ficou para trás, tudo isto em menos de um minuto e meio, culminando na "Contempt Of Life" que mais de metade da sua duração é ocupada com barulho. Literalmente barulho de electrónica.
Para os amantes de todos os estilos mencionados no primeiro paráragrafo, este será um álbum interessante, sem dúvida. O problema é mesmo a sua duração. Comprar um álbum com duração de um EP, é algo que nos dias de hoje, e cada vez mais, se assemelha a suicídio comercial. A não ser para aqueles que reconheçam aqui a qualidade e não a quantidade (no que diz respeito à duração). É um álbum bruto, feio, sujo que impressiona pela sua fúria, não significando que para isso sejam necessários constantes blastbeats. Música violenta para para um mundo violento.
Para quem já os conhece, estas dez descargas (contando com a intro) surgem todas como um tema de dezassete minutos dividido em dez partes, onde o caos impera, junto ao d-beat e a sujidade de um black metal frio, principalmente na trilogia "The Lord Is My Light", "Bone Coral" e "Rudiments", sendo que a primeira é um simples power chord, debitado três ou quatro vezes, a segunda é a concretização desse power chord em forma de caos e intensidade e a terceira é climax de tudo o que ficou para trás, tudo isto em menos de um minuto e meio, culminando na "Contempt Of Life" que mais de metade da sua duração é ocupada com barulho. Literalmente barulho de electrónica.
Para os amantes de todos os estilos mencionados no primeiro paráragrafo, este será um álbum interessante, sem dúvida. O problema é mesmo a sua duração. Comprar um álbum com duração de um EP, é algo que nos dias de hoje, e cada vez mais, se assemelha a suicídio comercial. A não ser para aqueles que reconheçam aqui a qualidade e não a quantidade (no que diz respeito à duração). É um álbum bruto, feio, sujo que impressiona pela sua fúria, não significando que para isso sejam necessários constantes blastbeats. Música violenta para para um mundo violento.
Nota: 7.9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira