Extol é um power trio norueguês que faz tanto barulho, no bom sentido da palavra, como uma legião inteira de músicos. Com base no death metal, a banda foi evoluindo aos poucos, começando a progredir para uma onda mais progressiva até que finalizaram a carreira, ou pelo menos, suspenderam-na em 2007, tendo sido reactivada o ano passado, lançado agora o quinto e auto-intitulado álbum, agradando, e muito, a todos aqueles que ansiavam por mais música dos noruegueses.
A agressividade do trio só é comparável com a sua apetência para os riffs intricados, solos inesperados e melodias vocais absolutamente viciantes. Basta focar uma faixa como "Wastelands", que tem blastbeats, leads melódicos, voz gutural, voz limpas melódicas, isto tudo em menos de trinta segundos, para ver que o pessoal não está para brincadeiras no que diz respeito à qualidade. Com músicas a ter em média cerca de quatro minutos e meio, dá-se ideia que em cada uma delas se dá duas ou três voltas ao mundo. Um sentido de melodia e agressividade impressionante que deve fazer desta banda a entidade bipolar mais coerente que alguma vez existiu até hoje.
Outro factor impressionante é o conteúdo lírico, com letras profundamente positivas, espirituais até, factor onde a costela progressiva também tem uma grande influência. Esse factor positivo também é passado quando não há voz, nomeadamente na instrumental "Dawn Of Redemption", que tem o seu quê de pós rock. A facilidade com que os Extol misturam uma série de coisas de forma perfeita e natural é algo que faz com que este álbum seja um quebra-cabeças do qual não se enjoa tentar deslindar, tentativa após tentativa, audição após audição. Um grande álbum de regresso de uma banda que faz falta à música. Para devorar, vezes sem conta.
A agressividade do trio só é comparável com a sua apetência para os riffs intricados, solos inesperados e melodias vocais absolutamente viciantes. Basta focar uma faixa como "Wastelands", que tem blastbeats, leads melódicos, voz gutural, voz limpas melódicas, isto tudo em menos de trinta segundos, para ver que o pessoal não está para brincadeiras no que diz respeito à qualidade. Com músicas a ter em média cerca de quatro minutos e meio, dá-se ideia que em cada uma delas se dá duas ou três voltas ao mundo. Um sentido de melodia e agressividade impressionante que deve fazer desta banda a entidade bipolar mais coerente que alguma vez existiu até hoje.
Outro factor impressionante é o conteúdo lírico, com letras profundamente positivas, espirituais até, factor onde a costela progressiva também tem uma grande influência. Esse factor positivo também é passado quando não há voz, nomeadamente na instrumental "Dawn Of Redemption", que tem o seu quê de pós rock. A facilidade com que os Extol misturam uma série de coisas de forma perfeita e natural é algo que faz com que este álbum seja um quebra-cabeças do qual não se enjoa tentar deslindar, tentativa após tentativa, audição após audição. Um grande álbum de regresso de uma banda que faz falta à música. Para devorar, vezes sem conta.
Nota: 8.9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
