O início da faixa título que dá início ao álbum remete para um tema ou de metal gótico ou de metal progressivo mas por volta dos dois minutos há um poderoso déjà vú que grita Bathory por tudo o que é lado. Ok, a banda toca viking metal e este é o seu quarto álbum, portanto, tal ligação deveria ser tudo menos inesperada, mas a proximidade é de tal forma que parece que Quorthon vive novamente fora da sua própria música - tirando nas vozes mais rasgadas. Um tema épico de nove minutos que assume-se logo como um dos melhores do álbum.
Depois deste momento, não se tem nada tão forte. "The Chosen Ones" é compassada e atmosférica, embora pareça que está a morrer aos poucos em certos momentos mas no geral é uma boa música; "Nifelheim" tem aquele feeling à lá "Twilight Of The Gods" (Bathory novamente), que se revela eficaza; "My Ravens" opta pelo início calmo com vozes limpas para ir em crescendo numa melodia que actua como se um mantra se tratasse. E é por esta altura do álbum que se verifica que as soluções para todas as músicas são quase todas as mesmas. Ora temos o início calmo, ora temos a passagem atmosférica compassada a evocar o doom, ora temos o elemento Bathory a dominar a coisa.
Dito desta forma, até parece que é uma coisa má. Não é. A questão é que o primeiro tema é tão forte, que todos os outros simplesmente não chegam, falta-lhes sempre alguma coisa. No seu conjunto, as nove faixas compõem um álbum acima da média de metal viking, que apesar de ser um rótulo parvo, deve a sua existência aos já mencionados Bathory e aqui, por muitos momentos, a sua memória é evocada. Só por isso o saldo é positivo.
Depois deste momento, não se tem nada tão forte. "The Chosen Ones" é compassada e atmosférica, embora pareça que está a morrer aos poucos em certos momentos mas no geral é uma boa música; "Nifelheim" tem aquele feeling à lá "Twilight Of The Gods" (Bathory novamente), que se revela eficaza; "My Ravens" opta pelo início calmo com vozes limpas para ir em crescendo numa melodia que actua como se um mantra se tratasse. E é por esta altura do álbum que se verifica que as soluções para todas as músicas são quase todas as mesmas. Ora temos o início calmo, ora temos a passagem atmosférica compassada a evocar o doom, ora temos o elemento Bathory a dominar a coisa.
Dito desta forma, até parece que é uma coisa má. Não é. A questão é que o primeiro tema é tão forte, que todos os outros simplesmente não chegam, falta-lhes sempre alguma coisa. No seu conjunto, as nove faixas compõem um álbum acima da média de metal viking, que apesar de ser um rótulo parvo, deve a sua existência aos já mencionados Bathory e aqui, por muitos momentos, a sua memória é evocada. Só por isso o saldo é positivo.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira