Os Valient Thorr são uma banda oriunda dos Estados Unidos que tocam um heavy metal meio apunkalhado, meio arrockalhado, algo próximo daquilo que os Corrosion of Conformity andam a fazer actualmente. Com uma regularidade estável no que diz ao lançamento de trabalhos (apenas a distância entre o último e este foi superior a dois anos), estão de volta com mais doze músicas cheias desta mistura entre algo próximo do stoner, com elementos de heavy metal, a simplicidade do punk e com refrões de hardcore. É uma fórmula estranha mas que resulta na maior parte das vezes.
Com uma grande entrada, "Our Own Masters" promete imenso mas acaba por não cumprir todas as promessas. "Immaculate Consumption" é uma senhora faixa, mas a verdade é que andar a balançar em som tipicamente punk/rock americano e heavy metal podre dos primórdios poderá deixar qualquer um confuso. Basta ouvir a "Manipulation" com um grande solo mas o resto parece saído de um álbum de punk/hardcore, pelo feeling empregue nos coros, tal como a "No strings Attached" que parece uma música de rock americano do final dos anos noventa, ou a fúria expressa em menos de trinta segundos de "Life Hands You Demons".
Estas faixas acabam por levar o ouvinte longe daquilo que realmente resulta e embora muitas vezes a variedade traz dinâmica aos álbuns, neste caso retira, fazendo com que o foco do trabalho se disperse desnecessariamente, chegando até a parecer de que é bem maior que os quarenta e três minutos que ocupa. O chamado marcar passo discográfico.
Com uma grande entrada, "Our Own Masters" promete imenso mas acaba por não cumprir todas as promessas. "Immaculate Consumption" é uma senhora faixa, mas a verdade é que andar a balançar em som tipicamente punk/rock americano e heavy metal podre dos primórdios poderá deixar qualquer um confuso. Basta ouvir a "Manipulation" com um grande solo mas o resto parece saído de um álbum de punk/hardcore, pelo feeling empregue nos coros, tal como a "No strings Attached" que parece uma música de rock americano do final dos anos noventa, ou a fúria expressa em menos de trinta segundos de "Life Hands You Demons".
Estas faixas acabam por levar o ouvinte longe daquilo que realmente resulta e embora muitas vezes a variedade traz dinâmica aos álbuns, neste caso retira, fazendo com que o foco do trabalho se disperse desnecessariamente, chegando até a parecer de que é bem maior que os quarenta e três minutos que ocupa. O chamado marcar passo discográfico.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira