Voltamos à questão recorrente nos últimos tempos: Deathcore. Ao olhar para a capa, mais concretamente para o logo, pensa-se em deathcore. Até mesmo a olhar para o nome da banda, pensa-se em deathcore. Felizmente que todas as bandas que de alguma forma estão ou estiveram em algum momento da sua carreira associados ao tão malfadado sub-género da música extrema, fogem dele hoje em dia como o diabo da cruz. O que, das duas três, ou revela bom senso ou tornou-se moda cuspir na moda deathcore.
De qualquer forma, este é o segundo trabalho dos italianos The Modern Age Slavery e embora o foco seja sem dúvida o death metal mais brutal e técnico, onde se podem notar influências dos mestres do estilo, tais como Suffocation, Dying Fetus, Cannibal Corpse ou até mesmo Meshuggah. Claro que aqui e ali se notam os malditos tiques deathcore, nomeadamente na "Obedience", em que a coisa vai um pouco longe demais. De resto, a potência está cá, o espírito death metal está cá. Não é perfeito, nem nada que se pareça, mas é sem dúvida uma proposta bem mais interessante do que o marasmo que o género oferece hoje em dia.
Conseguindo manter alguma dinâmica e variedade, nos trinta e quatro minutos de tempo que compõem o álbum, com momentos muito bem conseguidos - aquela "Ivory Cage" é um hino à porrada, conseguindo meter groove e blasteats tudo no mesmo saco - "Requiem For Us All" é a prova de que há esperança para o deathcore, tanto para as bandas que o praticam como para os ouvintes que o detestam. Destaque para a décima faixa, uma cover de um clássico dos Sepultura, "Arise", que recebe um tratamento brutalíssimo mas que não faz esquecer o original.
De qualquer forma, este é o segundo trabalho dos italianos The Modern Age Slavery e embora o foco seja sem dúvida o death metal mais brutal e técnico, onde se podem notar influências dos mestres do estilo, tais como Suffocation, Dying Fetus, Cannibal Corpse ou até mesmo Meshuggah. Claro que aqui e ali se notam os malditos tiques deathcore, nomeadamente na "Obedience", em que a coisa vai um pouco longe demais. De resto, a potência está cá, o espírito death metal está cá. Não é perfeito, nem nada que se pareça, mas é sem dúvida uma proposta bem mais interessante do que o marasmo que o género oferece hoje em dia.
Conseguindo manter alguma dinâmica e variedade, nos trinta e quatro minutos de tempo que compõem o álbum, com momentos muito bem conseguidos - aquela "Ivory Cage" é um hino à porrada, conseguindo meter groove e blasteats tudo no mesmo saco - "Requiem For Us All" é a prova de que há esperança para o deathcore, tanto para as bandas que o praticam como para os ouvintes que o detestam. Destaque para a décima faixa, uma cover de um clássico dos Sepultura, "Arise", que recebe um tratamento brutalíssimo mas que não faz esquecer o original.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira