Da Irelanda não vem só folk ou death metal mais ou menos ritualista. "Delta Viridian" é já o quarto álbum dos Sandstone que segue corajosamente a linha do metal progressivo com pitadas de power metal e heavy metal tradicional, sem esquecer o hard rock. Apesar da experiência, os irlandeses ainda têm um longo caminho a percorrer no que diz respeito ao reconhecimento, embora o álbum 2009, "Purging The Past" lhes tenham valido rasgados elogios por parte de nada mais, nada menos, Bruce Dickinson, eterno vocalista dos Iron Maiden, que afirmou que tinha sido o álbum mais impressionante a sair da Irlanda nos últimos anos.
Ao quarto álbum, a primeira conclusão que se chega facilmente é que instrumentalmente os Sandstone estão no topo da tabela. Completamente irrepreensíveis, fazendo lembrar bandas como Fates Warning, Symphony X e Queensrÿche. O ponto fraco talvez seja mesmo a voz de Sean McBay, e neste contexto, o "fraco" refere-se a algo menos bom, perante o contexto. Enquadrada totalmente com o que é exigido pelos instrumentos, a voz acaba por cansar um pouco para aqueles ávidos de coisas menos melódicas. É a voz de Sean responsável pela grande parte do teor hard rock mencionado atrás.
Apesar do brilhantismo instrumental, não se pense que o que se tem aqui são sessenta e quatro minutos de música feita por músicos para músicos ouvir. Há momentos over the top, como a "Red Mist" mas há uma sobriedade que tem que ser assinalada e que favorecem as músicas embora não seja o típico álbum em que as músicas entram à primeira sem pedirem licença. Como todos os álbuns minimamente interessantes de metal progressivo, este vai exigir dedicação e muitas audições para que cresça dentro do ouvinte - Excepção feita talvez para "Fortress", a mais intensa e directa das doze músicas. Destaque para a "Vitruvian Man" que encerra o álbum e que conta com a participação de Tim "Ripper" Owens.
Ao quarto álbum, a primeira conclusão que se chega facilmente é que instrumentalmente os Sandstone estão no topo da tabela. Completamente irrepreensíveis, fazendo lembrar bandas como Fates Warning, Symphony X e Queensrÿche. O ponto fraco talvez seja mesmo a voz de Sean McBay, e neste contexto, o "fraco" refere-se a algo menos bom, perante o contexto. Enquadrada totalmente com o que é exigido pelos instrumentos, a voz acaba por cansar um pouco para aqueles ávidos de coisas menos melódicas. É a voz de Sean responsável pela grande parte do teor hard rock mencionado atrás.
Apesar do brilhantismo instrumental, não se pense que o que se tem aqui são sessenta e quatro minutos de música feita por músicos para músicos ouvir. Há momentos over the top, como a "Red Mist" mas há uma sobriedade que tem que ser assinalada e que favorecem as músicas embora não seja o típico álbum em que as músicas entram à primeira sem pedirem licença. Como todos os álbuns minimamente interessantes de metal progressivo, este vai exigir dedicação e muitas audições para que cresça dentro do ouvinte - Excepção feita talvez para "Fortress", a mais intensa e directa das doze músicas. Destaque para a "Vitruvian Man" que encerra o álbum e que conta com a participação de Tim "Ripper" Owens.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira