Pode-se falar o que se quiser dos tempos actuais no que à música diz respeito, mas a verdade é que nunca vivemos tempos em que há uma variedade tão grande, uma capacidade tão grande de espalhar a música a todos os cantos do planeta, e principalmente, tempos em que a música, mesmo que não seja patrocinada por uma editora, consegue ver o dia da luz. É o que acontece com este álbum de estreia dos Oceans Of Slumber, lançado em edição de autor e sem dúvida um daqueles que nos fazem pensar... o que raio se passa com as editoras hoje em dia?
Categorizar este álbum é uma tarefa tão difícil como encontrar cabelos na cabeça de um careca. Há sem dúvida um forte teor progressivo, do qual a técnica e complexidade não se dissassociam uma da outra sem esquecer aquele elemento que faz com que as músicas ou melodias se fixem no interior da cabeça (ouvir a "Remedy", por exemplo). Passar do peso mais extremo às ambiências e melodias mais suaves parece coisa que à partida ou é fadada ao desastre ou apenas está presente em bandas como Opeth (mais precisamente, presente no passado dos Opeth).
Sem querer insistir muitas nas comparações, acaba por haver uma palete maior de cores do que aquelas que se têm num álbum do grupo sueco. Estes texanos trazem ao mundo oito obras primas condensadas numa só, chamada "Aetherial". Um álbum que não se esgota nas primeiras dez audições e que faz com que o ouvinte volte a ele com o interesse cada vez mais redobrado. Um enorme álbum de estreia que de certeza que levará a que seja reeditado por uma editora. Não poderá ser de outra forma.
Categorizar este álbum é uma tarefa tão difícil como encontrar cabelos na cabeça de um careca. Há sem dúvida um forte teor progressivo, do qual a técnica e complexidade não se dissassociam uma da outra sem esquecer aquele elemento que faz com que as músicas ou melodias se fixem no interior da cabeça (ouvir a "Remedy", por exemplo). Passar do peso mais extremo às ambiências e melodias mais suaves parece coisa que à partida ou é fadada ao desastre ou apenas está presente em bandas como Opeth (mais precisamente, presente no passado dos Opeth).
Sem querer insistir muitas nas comparações, acaba por haver uma palete maior de cores do que aquelas que se têm num álbum do grupo sueco. Estes texanos trazem ao mundo oito obras primas condensadas numa só, chamada "Aetherial". Um álbum que não se esgota nas primeiras dez audições e que faz com que o ouvinte volte a ele com o interesse cada vez mais redobrado. Um enorme álbum de estreia que de certeza que levará a que seja reeditado por uma editora. Não poderá ser de outra forma.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira