Os australianos Lord já são uma banda com algum currículo apesar do país de origem e da curta carreira. Com quatro álbuns de originais (sendo o último este "Digital Lies"), um álbum ao vivo e dois EPs, há uma experiência que se nota ao longo destes mais de setenta minutos (contando com as duas faixas bónus). Resta saber se essa experiência é suficiente para garantir que o resultado é um trabalho consistente. Para já, uma coisa é certa, há variedade com fartura no que diz respeito aos estilos.
É heavy metal, mas se "Betrayal Blind" é um poderoso tema de power metal, já o tema título tem uma toada mais hard rock e compassada. Por outro lado, "Point Of View" tem um início thrashado fulgurante e mantém quase sempre este ritmo ao longe de mais de sete minutos - sem dúvida, uma das melhores faixas do álbum; enquanto "Walk Away" junta mais uns toques electrónicos que até resultam bem e não desvirtuam o feeling rockeiro, ou até mesmo a face mais progressiva como "The Chalkboard Prophet" a lembrar um pouco Symphony X.
As faixas bónus são "Footsteps In The Sand" e "The Richest Man", regravadas, originalmente no primeiro álbum, duas boas prendas para os fãs de longa data da banda. É, portanto, entre riffs fortes, refrões apelativos e solos de bom gosto que vive "Digital Lies" e tem óptimos argumentos para apelar a todos os fãs de metal tradicional - e se mesmo assim ainda houver aqueles que são muito exigentes, será impossível resistirem a um malhão instrumental que em menos de dois minutos parte a louça toda. Grande álbum, heavy metal, pouco mais a exigir.
É heavy metal, mas se "Betrayal Blind" é um poderoso tema de power metal, já o tema título tem uma toada mais hard rock e compassada. Por outro lado, "Point Of View" tem um início thrashado fulgurante e mantém quase sempre este ritmo ao longe de mais de sete minutos - sem dúvida, uma das melhores faixas do álbum; enquanto "Walk Away" junta mais uns toques electrónicos que até resultam bem e não desvirtuam o feeling rockeiro, ou até mesmo a face mais progressiva como "The Chalkboard Prophet" a lembrar um pouco Symphony X.
As faixas bónus são "Footsteps In The Sand" e "The Richest Man", regravadas, originalmente no primeiro álbum, duas boas prendas para os fãs de longa data da banda. É, portanto, entre riffs fortes, refrões apelativos e solos de bom gosto que vive "Digital Lies" e tem óptimos argumentos para apelar a todos os fãs de metal tradicional - e se mesmo assim ainda houver aqueles que são muito exigentes, será impossível resistirem a um malhão instrumental que em menos de dois minutos parte a louça toda. Grande álbum, heavy metal, pouco mais a exigir.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira