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Kathryn Hanneman fala sobre o incidente de Jeff


Naquele que será um tributo ao falecido guitarrista dos Slayer, Jeff Hanneman, a revista Guitar World irá publicar no próximo mês de Agosto uma entrevista a Kathryn Hanneman na qual a viúva do músico recorda o incidente com uma aranha que o afastou dos palcos e o deixou às portas da morte. 

«O Jeff tinha ido visitar um amigo na zona de Los Angeles e estava no jacuzzi a relaxar, com o braço para fora, quando sentiu alguma coisa como uma picada ou uma mordidela. Obviamente não deu grande importância ao assunto. Quando regressou a casa, uma semana mais tarde, bastante embriagado, não se sentia bem e só queria dormir. No entanto, antes de o fazer disse-me: “Kath, preciso de mostrar-te uma coisa embora não o queira fazer.” e tirou a camisola. Entrei em pânico quando vi o braço dele, estava vermelho e tinha três vezes o tamanho normal.»

Kathryn conta que terá tentado convencer Jeff ao hospital na mesma noite mas que era impossível racionalizar com alguém naquele estado de embriaguez. Na manhã seguinte, a falta de forças terá ajudado Kat a convencer Hanneman e, assim que chegaram ao hospital, Jeff foi admitido com urgência. 

«O Jeff disse-me para ir para casa (…) estávamos longe de imaginar que era uma situação de vida ou morte.» – relata Kathryn – «Cerca de três ou quatro horas depois liga-me e diz: “Kath, não é bom… Podem ter de amputar-me o braço, é melhor regressares.”. Quando lá cheguei (…) o médico mostrou-me a perspectiva das coisas, e disse-me: “preciso que veja o seu marido porque ele pode não sobreviver” e disse ao Jeff: “primeiro vou tentar salvar-lhe a vida, depois vou tentar salvar o seu braço e só depois tentar salvar a sua carreira!”. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida, ver o Jeff ali naquela maca e saber que estava a despedir-me e que provavelmente nunca mais o veria.» 

Seguiram-se tempos conturbados para Hanneman, segundo a viúva, houve uma luta emocional muito grande e Jeff entrou em depressão não querendo fazer a terapia de reabilitação: «penso que ele terá achado que conseguia fazer tudo sozinho, que podia simplesmente ir aos ensaios e tocar e que essa seria a sua terapia. Mas, penso que assim que começou a tentar tocar se apercebeu que estava aquém do que antes conseguia fazer e que já não conseguia tocar com a velocidade de outrora, e isso atingiu-o fortemente e ele começou a perder a esperança.»

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JM