Aos poucos, o duo que compõe os Imperium Dekadenz vai conseguindo subir uns degraus no reconhecimento e a na sua posição no underground. Este é o seu quarto álbum e é provavelmente o melhor conseguindo. Com uma intro algo longa na forma de "Durch Das Tor...", revelando duas das ferramentas utilizadas pela banda, um certo feeling ambient e uma certa melancolia, ferramentas essas que se revelam por completo com a primeira faixa propriamente, "Brigobannis", sendo que a produção também ajuda em muito a que estes dois efeitos sejam atingidos na sua plenitude.
Mas é o sentido de epicidade que conquista por completo o ouvinte. Um riff como o de "Aue der Nostalgie" soa tão clássico como se viesse de uma qualquer proposta escandinava lançada na década de noventa, mas com um som verdadeiro bombástico, não deixando de ser frio e cortante como uma brisa gelada vinda de Bergen. É raro ver um som tão clássico, tão bem produzido e com esta qualidade em termos de composição. Ser trve mas com um som poderoso, deve ser o pesadelo de muitos daqueles que gostam de por barreiras naquilo que as bandas de black metal devem e não devem fazer.
São quase sessenta minutos de música que vai alternando entre o up tempo e o mid tempo e que nunca cansa apesar da duração algo longa da maior parte das suas músicas. Se houvesse um álbum lançado este ano que fosse candidato para banda sonora de um filme épico, este seria sem dúvida um dos que estaria no topo. Violento mas apaziguador (ouvir o interlúdio acústico "Memoria"), emocional mas ao mesmo tempo frio. Várias tonalidades numa cor que não deveria ter nenhuma. Recomendado.
Mas é o sentido de epicidade que conquista por completo o ouvinte. Um riff como o de "Aue der Nostalgie" soa tão clássico como se viesse de uma qualquer proposta escandinava lançada na década de noventa, mas com um som verdadeiro bombástico, não deixando de ser frio e cortante como uma brisa gelada vinda de Bergen. É raro ver um som tão clássico, tão bem produzido e com esta qualidade em termos de composição. Ser trve mas com um som poderoso, deve ser o pesadelo de muitos daqueles que gostam de por barreiras naquilo que as bandas de black metal devem e não devem fazer.
São quase sessenta minutos de música que vai alternando entre o up tempo e o mid tempo e que nunca cansa apesar da duração algo longa da maior parte das suas músicas. Se houvesse um álbum lançado este ano que fosse candidato para banda sonora de um filme épico, este seria sem dúvida um dos que estaria no topo. Violento mas apaziguador (ouvir o interlúdio acústico "Memoria"), emocional mas ao mesmo tempo frio. Várias tonalidades numa cor que não deveria ter nenhuma. Recomendado.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
