Daquelas bandas cujo nome, cujo título do álbum, cujas músicas, cuja capa denunciam de imediato ao que vêm. Thrash metal simples, feio, porco e mau - no bom sentido. Os Violentor são italianos (e com um nome destes, tinham tudo para serem brasileiros e trazem-nos thrash metal arraçado de atitude punk a lembrar um pouco os Bewitched - embora esses, ligeiramente a descair para o Satanás.
Ao segundo álbum, não há aqui grandes revoluções, é apenas pedal to the metal, riffs que têm tanto de punk como de metal e manter a coisa por cerca de três minutos, o tempo médio da duração das músicas neste álbum. Não se pode falar em lufada de ar fresco, porque este tipo de som não é novidade para ninguém - que diabos, a "Better Dead Than Slave" e a "Free Spree" (bom solo nesta música) têm um feeling à Ratos de Porão na década de noventa que é obra.
À terceira música está-se oficialmente aborrecido. Não irritado, não insatisfeito, apenas um ligeiro, apático conformista encolher de ombros com a qualidade das músicas. Não há nenhum tema que se destaque, não há nenhum tema em que nos lembremos depois destes trinta e cinco minutos de "Rot" findarem. Como tal, não existem muitas razões para voltar a ouvir o álbum. A não ser o facto de não irritar. Como não irrita, e como não marca, o mais certo é voltar a ouvir para se lembrar do que se trata.
Ao segundo álbum, não há aqui grandes revoluções, é apenas pedal to the metal, riffs que têm tanto de punk como de metal e manter a coisa por cerca de três minutos, o tempo médio da duração das músicas neste álbum. Não se pode falar em lufada de ar fresco, porque este tipo de som não é novidade para ninguém - que diabos, a "Better Dead Than Slave" e a "Free Spree" (bom solo nesta música) têm um feeling à Ratos de Porão na década de noventa que é obra.
À terceira música está-se oficialmente aborrecido. Não irritado, não insatisfeito, apenas um ligeiro, apático conformista encolher de ombros com a qualidade das músicas. Não há nenhum tema que se destaque, não há nenhum tema em que nos lembremos depois destes trinta e cinco minutos de "Rot" findarem. Como tal, não existem muitas razões para voltar a ouvir o álbum. A não ser o facto de não irritar. Como não irrita, e como não marca, o mais certo é voltar a ouvir para se lembrar do que se trata.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
