Australia. A terra dos cangurus e do som metal peculiar. Seja qual for a proposta, há sempre uma certa característica ou outra que os difere do resto - exceptuando talvez os Pegazus. Alchemist era uma banda que levava a um extremo o factor peculiar, sendo que um espaço foi criado com a sua extinção. Adam Agius não conseguiu ficar parado e imediatamente depois, criou os The Levitation Hex, a banda criada por si, com uma certa continuidade ao trabalho dos Alchemist, com uma outra formação.
Este álbum de estreia, auto-intitulado, tem os mesmos ambientes que seriam de esperar num álbum dos Alchemist, mas parece haver um enfoque no peso e na intensidade. E para isso também não é a estranha a contribuição dos outros membros, seja do baixista/vocalista Mark Palfreyman dos Alarum (thrash metal progressivo), do guitarrista Scott Young (ex-membro dos Alarum) ou do baterista, também encarregue pelos pormenores electrónicos, em conjunto com Agius, Ben Hocking (dos Aeon Of Horus, death metal técnico/progressivo). Talento e capacidades técnicas há com fartura para se ter um bom álbum. Mas será que o currículo garante que esse bom álbum seja criado?
A resposta é sim. Um álbum que não entrará à primeira, que necessitará de algumas audições, mas acaba por ser o tipo de álbum desafiante, porque além de juntar tudo aquilo que se conhece dos Alchemist e das restantes bandas, ainda vai buscar bastante ao som psicadélico dos anos setenta, até mesmo a forma como o álbum flui, de faixa para faixa, como se fosse uma música de quarenta e sete minutos dividida em nove partes - embora o destaque vá mesmo para a música final, "Dream Defecit". Estranha-se e depois entranha-se. A segunda fase chega mais depressa do que a primeira audição supõe.
Este álbum de estreia, auto-intitulado, tem os mesmos ambientes que seriam de esperar num álbum dos Alchemist, mas parece haver um enfoque no peso e na intensidade. E para isso também não é a estranha a contribuição dos outros membros, seja do baixista/vocalista Mark Palfreyman dos Alarum (thrash metal progressivo), do guitarrista Scott Young (ex-membro dos Alarum) ou do baterista, também encarregue pelos pormenores electrónicos, em conjunto com Agius, Ben Hocking (dos Aeon Of Horus, death metal técnico/progressivo). Talento e capacidades técnicas há com fartura para se ter um bom álbum. Mas será que o currículo garante que esse bom álbum seja criado?
A resposta é sim. Um álbum que não entrará à primeira, que necessitará de algumas audições, mas acaba por ser o tipo de álbum desafiante, porque além de juntar tudo aquilo que se conhece dos Alchemist e das restantes bandas, ainda vai buscar bastante ao som psicadélico dos anos setenta, até mesmo a forma como o álbum flui, de faixa para faixa, como se fosse uma música de quarenta e sete minutos dividida em nove partes - embora o destaque vá mesmo para a música final, "Dream Defecit". Estranha-se e depois entranha-se. A segunda fase chega mais depressa do que a primeira audição supõe.
Nota: 7.9/10
Review por Fernando Ferreira