Já muito se falou da cena metal francesa e a forma como ainda consegue mostrar trabalhos refrescantes. Os Svart Crown não são excepção. Com "Profane" atingem a marca do terceiro álbum e dão mais um passo no aperfeiçoamento da sua fórmula de death metal de características profanas - ou devo dizer no seu black metal com características brutas?
Quando se fala de black metal francês pensa-se imediamente em som experimental e aqui há um pouco dessa aura que certas bandas como Deathspellk Omega ou Blut Aus Nord, mas na verdade o apelo da brutalidade é bem mais forte. Faixas como "In Utero - A Place Of Hatred And Threat" e a faixa título são exemplos dessa força destrutiva em forma sónica. Os ambientes e melodias tornam-se sufocantes que com o peso só faz com que o ar falte mais depressa. E por falar em ar, a "Until The Last Breath" é a prova que mesmo retirando o pé do acelerador, essa intensidade fica.
Ao terceiro álbum, os Svart Crown afirmam-se como uma banda a ter em conta no panorama do death/black metal, a fazer (e sem querer blasfemar) aquilo que se calhar se esperaria de uns Morbid Angel por exemplo. É certo que não há por aqui nenhum Trey Azagthoth, mas a energia crua e a força com que este álbum bate é um exemplo tanto para os novatos como para os veteranos. Com argumentos e qualidade suficientes para se tornarem (mais) uma das forças de respeito do seu país no que às artes negras diz respeito, não faltará muito mais para tal ser atingido.
Quando se fala de black metal francês pensa-se imediamente em som experimental e aqui há um pouco dessa aura que certas bandas como Deathspellk Omega ou Blut Aus Nord, mas na verdade o apelo da brutalidade é bem mais forte. Faixas como "In Utero - A Place Of Hatred And Threat" e a faixa título são exemplos dessa força destrutiva em forma sónica. Os ambientes e melodias tornam-se sufocantes que com o peso só faz com que o ar falte mais depressa. E por falar em ar, a "Until The Last Breath" é a prova que mesmo retirando o pé do acelerador, essa intensidade fica.
Ao terceiro álbum, os Svart Crown afirmam-se como uma banda a ter em conta no panorama do death/black metal, a fazer (e sem querer blasfemar) aquilo que se calhar se esperaria de uns Morbid Angel por exemplo. É certo que não há por aqui nenhum Trey Azagthoth, mas a energia crua e a força com que este álbum bate é um exemplo tanto para os novatos como para os veteranos. Com argumentos e qualidade suficientes para se tornarem (mais) uma das forças de respeito do seu país no que às artes negras diz respeito, não faltará muito mais para tal ser atingido.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira