Terceiro álbum do projecto canadiano Ov Hollowness, uma one man band que tem por trás Mark R., responsável por tudo o que se pode ouvir em "The World Ends". O Canadá não é um ponto de origem muito profíquo no que ao black metal diz respeito, mas a qualidade que os Ov Hollowness emanam faz com que se esqueçam insignificâncias como essa, sendo apenas importante a música e aqui ela é épica, melancólica sem perder aquela agressividade do black metal mas contemplativo.
Com "Abstractive", o mundo chega ao fim em grande estilo, um épico de quase dez minutos com grandes riffs em tremolo picking, melodias inesquecíveis e a alternância entre vozes limpas e mais gritadas. É a música ideal para iniciar o álbum já que para quem não dava nada por ele, depois de ouvir esta faixa, fica logo conquistado. No entanto, também existem momentos em que as coisas são mais directas. "The Grey" e "An End" são os melhores exemplos mas são os momentos mais compassados e épicos que fazem a diferença (positiva) - "Hoarfrost" tem um pouco de Bathory fase "Hammerheart" e também relembra os Marduk quando tiram o pé do acelerador.
Tanto pela surpresa da alta qualidade aqui contida, como pela forma como um álbum com mais de setenta minutos se torna obrigatório ouvir em loop, "The World Ends" é essencial para todos os que apreciam o seu metal atmosférico (independentemente de ser black ou não, porque aqui, o género é verdadeiramente transcendido) e sobretudo, épico. Grande álbum que de certeza irá figurar na lista dos melhores do ano. Viciante.
Com "Abstractive", o mundo chega ao fim em grande estilo, um épico de quase dez minutos com grandes riffs em tremolo picking, melodias inesquecíveis e a alternância entre vozes limpas e mais gritadas. É a música ideal para iniciar o álbum já que para quem não dava nada por ele, depois de ouvir esta faixa, fica logo conquistado. No entanto, também existem momentos em que as coisas são mais directas. "The Grey" e "An End" são os melhores exemplos mas são os momentos mais compassados e épicos que fazem a diferença (positiva) - "Hoarfrost" tem um pouco de Bathory fase "Hammerheart" e também relembra os Marduk quando tiram o pé do acelerador.
Tanto pela surpresa da alta qualidade aqui contida, como pela forma como um álbum com mais de setenta minutos se torna obrigatório ouvir em loop, "The World Ends" é essencial para todos os que apreciam o seu metal atmosférico (independentemente de ser black ou não, porque aqui, o género é verdadeiramente transcendido) e sobretudo, épico. Grande álbum que de certeza irá figurar na lista dos melhores do ano. Viciante.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
