O nome é complicado de pronunciar mas essa dificuldade mostra-se adequada em conjunto com a música aqui apresentada. Com uma intro apropriadamente intitulada de... "Intro", o colectivo alemão que usa o termo "Fjoergyn" como designação, termo retirado da mitologia islandesa, cujo significado é terra, dá início ao seu quarto álbum que junta estruturas épicas e elementos de black metal sinfónico no seu som. "Betonlethargie" inicia-se com uma melodia de guitarra eléctrica sem distorção e vai crescendo até ritmos de distorção, coros e strings sintetizados controlem as atenções. A utilização da língua materna em voz limpa, dá um toque de estranheza que se torna intrigante.
É esse sentimento de estranheza que acompanha todo o álbum, mas que nunca se distancia das regras instituídas pelos principais nomes do black metal sinfónico ou de cariz gótico. Existem alguns momentos em que essas regras básicas são esquecidas, como na épica faixa título, onde existem certos momentos mais rockeiros. Essa faixa que acaba por ser a mais marcante, a que fica na memória depois do álbum acabar, apesar dos seus doze minutos de duração.
A voz limpa e a língua alemã acabam por não ter o efeito catchy necessário, mas as vozes mais rispidas acabam por compensar isso. No entanto, o problema é mesmo a sua duração. O álbum torna-se demasiado longo para o seu próprio bem e a certa altura, a maior parte dos ouvintes pode desistir antes de chegar à já mencionada última faixa, não contando com a outro que fecha o trabalho. É um álbum ambicioso mas que infelizmente não chega a atingir tudo aquilo a que se propõe.
Nota: 6/10
É esse sentimento de estranheza que acompanha todo o álbum, mas que nunca se distancia das regras instituídas pelos principais nomes do black metal sinfónico ou de cariz gótico. Existem alguns momentos em que essas regras básicas são esquecidas, como na épica faixa título, onde existem certos momentos mais rockeiros. Essa faixa que acaba por ser a mais marcante, a que fica na memória depois do álbum acabar, apesar dos seus doze minutos de duração.
A voz limpa e a língua alemã acabam por não ter o efeito catchy necessário, mas as vozes mais rispidas acabam por compensar isso. No entanto, o problema é mesmo a sua duração. O álbum torna-se demasiado longo para o seu próprio bem e a certa altura, a maior parte dos ouvintes pode desistir antes de chegar à já mencionada última faixa, não contando com a outro que fecha o trabalho. É um álbum ambicioso mas que infelizmente não chega a atingir tudo aquilo a que se propõe.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
