Álbum de estreia dos Enshine que junta membros de nacionalidade francesa e sueca e o estilo escolhido é o doom/death metal lembrando um pouco os Katatonia uns anos atrás ou os October Tide. Com músicas de duração curta para o estilo (em média, à volta dos quatro minutos), há um fluir em "Origin" que cativa. Seja pela lado etéreo que acompanha o álbum de início ao fim, seja nos momentos mais introspectivos (como a "Stream Of Light" que abre o álbum) ou naqueles mais pesados (como na "Refraction" com uma componente rítmica bem acentuada.
A capacidade que os Enshine têm para criar melodias e espetá-las na cabeça do ouvinte é impressionante e a forma como a guitarra lead ajuda a esse fim é igualmente impressionante. Peguemos por exemplo na "Cinders" e na forma como as melodias suave se espalham, graças às vozes limpas mas sobretudo ao trabalho de guitarras. O feeling boa onda que emana destas músicas é desconcertante, afinal estamos a falar de doom/death. Quando aparece algo ou alguém que consegue este feito, pegar nas regras instituídas e fazer algo que as transcende é sinal de que algo especial acabou de acontecer. E é este o sentimento que se tem quando finda o álbum. Algo especial realmente acabou de acontecer.
Há uma preocupação constante em criar ambientes e é esse o grande trunfo deste álbum de estreia. Os ambientes são criados e depois disso, não há vontade de os abandonar. Há uma vontade de os perpetuar para sempre. A única forma de o fazer, é mesmo carregar no play novamente. Sem dúvida, uma grande estreia, que antevê um futuro brilhante para os Enshine, uma banda que vai dar que falar.
A capacidade que os Enshine têm para criar melodias e espetá-las na cabeça do ouvinte é impressionante e a forma como a guitarra lead ajuda a esse fim é igualmente impressionante. Peguemos por exemplo na "Cinders" e na forma como as melodias suave se espalham, graças às vozes limpas mas sobretudo ao trabalho de guitarras. O feeling boa onda que emana destas músicas é desconcertante, afinal estamos a falar de doom/death. Quando aparece algo ou alguém que consegue este feito, pegar nas regras instituídas e fazer algo que as transcende é sinal de que algo especial acabou de acontecer. E é este o sentimento que se tem quando finda o álbum. Algo especial realmente acabou de acontecer.
Há uma preocupação constante em criar ambientes e é esse o grande trunfo deste álbum de estreia. Os ambientes são criados e depois disso, não há vontade de os abandonar. Há uma vontade de os perpetuar para sempre. A única forma de o fazer, é mesmo carregar no play novamente. Sem dúvida, uma grande estreia, que antevê um futuro brilhante para os Enshine, uma banda que vai dar que falar.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira