A intro de piano intitulada "Prelude To The Lobotomy" até pode enganar em relação à nacionalidade dos Paganizer, ou sequer em relação ao estilo praticado mas quando o tema título, "World Lobotomy" rebenta, não existem dúvidas: Death metal sueco e old school. Os Paganizer já aqui andam nestas andanças de 99, portanto já não são propriamente desconhecidos no meio e este trabalho é o seu oitavo. Não seria de esperar que agora alterassem radicalmente o seu estilo, embora por vezes possam existir surpresas. O que não é o caso e ainda bem. Sinal que por vezes, por muito que o mundo mude, certas pessoas continua a levar os seus sonhos avante, neste caso, Roger "Rogga" Johansson, a força por trás desta banda, ele que tem mais bandas do que pessoas têm peças de roupa interior.
Com uma força que faz lembrar Dismember, Entombed, Necrophobic e Grave, numa versão mais poderosa, no que à distorção diz respeito, os quarenta minutos aqui contidos acabam por passar num repente, com doze faixas que e média têm três minutos. Os riffs com aquelas melodias macabras que soam a clássicas mesmo nas primeiras quem que são ouvidas estão mais uma vez presentes, sendo que verdadeiras malhas como "Mass Of Parasites" (mais ritmada), "Ödeläggaren" (mais uptempo, completamente death metal brutal, a roçar o grindcore) acabam por ser absolutamente indispensáveis para os fãs de death metal clássico. "You call It Deviance" acaba por se destacar no grupo das mais ritmadas, sendo uma das melhores do álbum.
Para aqueles consumidores ávidos de death metal sueco, aqui pelo menos ficam com a certeza de que os Paganizer continuam no mesmo caminho de sempre, trazendo no entanto, energia renovada para mais um álbum. Poderão não trazer novidades, nem nada de original, mas trazem aquilo que se espera deles. E trazem-nos com uma qualidade assinalável, nomeadamente o compromisso entre o som poderoso e o feeling nostálgico próprio que o som do death metal sueco dos anos noventa tem.
Nota: 7.6/10
Com uma força que faz lembrar Dismember, Entombed, Necrophobic e Grave, numa versão mais poderosa, no que à distorção diz respeito, os quarenta minutos aqui contidos acabam por passar num repente, com doze faixas que e média têm três minutos. Os riffs com aquelas melodias macabras que soam a clássicas mesmo nas primeiras quem que são ouvidas estão mais uma vez presentes, sendo que verdadeiras malhas como "Mass Of Parasites" (mais ritmada), "Ödeläggaren" (mais uptempo, completamente death metal brutal, a roçar o grindcore) acabam por ser absolutamente indispensáveis para os fãs de death metal clássico. "You call It Deviance" acaba por se destacar no grupo das mais ritmadas, sendo uma das melhores do álbum.
Para aqueles consumidores ávidos de death metal sueco, aqui pelo menos ficam com a certeza de que os Paganizer continuam no mesmo caminho de sempre, trazendo no entanto, energia renovada para mais um álbum. Poderão não trazer novidades, nem nada de original, mas trazem aquilo que se espera deles. E trazem-nos com uma qualidade assinalável, nomeadamente o compromisso entre o som poderoso e o feeling nostálgico próprio que o som do death metal sueco dos anos noventa tem.
Nota: 7.6/10
Review por Fernando Ferreira
