O feeling cool que emana do tema título que inicia este "2 Ready 2 Live" faz com que se queira começar a prestar mais atenção aos pormenores. Para já, quem são os Ocean Mind? Com origem no mais improvável dos países para termos um rock retro, com pinta de stoner, mas com direito a teclados hammond... da Grécia. Um power trio cheio de talento, composto por Zach D. na voz, piano, orgão, teclados e repartindo os deveres do baixo com Peter P., que também fica a cargo das guitarras eléctricas, acústicas e sintetizadas e finalizando com Lefty P.
Como já referi, as músicas remetem para o imaginário setentista, indo por vezes mais longe nas referências, com a voz de Zach D. ácida o suficiente para lembrar Dave Wyndorf dos Monster Magnet (confirmar na "Howl"), com ambientes próprios dos The Doors (o solo de hammond da "Howl" parece que saiu das unhas de Rick Manzarek, dos the Doors ou a voz de Zach D. a fazer lembrar Jim Morrison na "Find Yourself"), com riffs que poderiam estar num álbum dos The Cult (ouvir o início da "Scissor Tongue" ou o refrão da "Wanderlust") ou o rock simples da "Am I Getting Right".
Resumindo, é um grande álbum de rock por parte destes gregos que provavelmente vão passar despercebidos do grande público mas que a música que fazem é grande o suficiente para encher vários estádios. Simples, mas não simplório, com alma e identidade, apesar de todas as assumidas influências. Para quem gosta do verdadeiro rock, impossível não gostar do som contido neste trinta e nove minutos.
Como já referi, as músicas remetem para o imaginário setentista, indo por vezes mais longe nas referências, com a voz de Zach D. ácida o suficiente para lembrar Dave Wyndorf dos Monster Magnet (confirmar na "Howl"), com ambientes próprios dos The Doors (o solo de hammond da "Howl" parece que saiu das unhas de Rick Manzarek, dos the Doors ou a voz de Zach D. a fazer lembrar Jim Morrison na "Find Yourself"), com riffs que poderiam estar num álbum dos The Cult (ouvir o início da "Scissor Tongue" ou o refrão da "Wanderlust") ou o rock simples da "Am I Getting Right".
Resumindo, é um grande álbum de rock por parte destes gregos que provavelmente vão passar despercebidos do grande público mas que a música que fazem é grande o suficiente para encher vários estádios. Simples, mas não simplório, com alma e identidade, apesar de todas as assumidas influências. Para quem gosta do verdadeiro rock, impossível não gostar do som contido neste trinta e nove minutos.
Nota: 7.9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira