Death metal com toques progressivos da Noruega. Ora aí está algo que não se vê todos os dias, ou melhor, que não se ouve. Neste caso, será pela culpa do ouvinte, porque os In Vain chegam ao terceiro álbum com este Aenigma" e simplesmente arrasam com a concorrência, no que ao death metal progressivo diz respeito, principalmente pela pujança apresentada aqui. Imaginem uns Opeth vitaminados a Agalloch e Kalmah, com linhas vocais que lembram tanto os Moonsorrow como os Borknagar. Ainda não chegaram lá? Ainda bem.
Para perceber melhor, só mesmo ouvindo músicas como "Hymne Til Havet","Culmination Of The Enigma" e "Times Of Yore", sendo que a primeira tem um forte travo progressivo e folk, enquanto a segunda tem um cheirinho a Opeth, a terceira já tem uma entrada à la Morbid Angel, a soar mais a death metal americano do que muitas bandas da Flórida. Todas estas comparações são redutoras, assim como é redutor tentar descrever algo que é fantástico por palavras. Nunca se consegue fazer total justiça. Apenas se pode tentar atrair as pessoas para que elas queiram, por si só, querer entrar neste mundo que é "Aenigma".
O progressivo sempre afastou aqueles que gostam de abordagens mais directas, seja no rock, seja no metal, mas a verdade é que este terceiro álbum dos noruegueses tem o dom de ter o seu elemento progressivo ao mesmo nível da potência. Depois de algumas experiências menos bem sucedidas no álbum anterior, os In Vain voltam com um grande álbum, que de certeza que agradará tanto aqueles que gostam dos elementos progressivos como aqueles que gostam de death metal. Um grande regresso, com um álbum arrasador.
Nota: 9/10
Para perceber melhor, só mesmo ouvindo músicas como "Hymne Til Havet","Culmination Of The Enigma" e "Times Of Yore", sendo que a primeira tem um forte travo progressivo e folk, enquanto a segunda tem um cheirinho a Opeth, a terceira já tem uma entrada à la Morbid Angel, a soar mais a death metal americano do que muitas bandas da Flórida. Todas estas comparações são redutoras, assim como é redutor tentar descrever algo que é fantástico por palavras. Nunca se consegue fazer total justiça. Apenas se pode tentar atrair as pessoas para que elas queiram, por si só, querer entrar neste mundo que é "Aenigma".
O progressivo sempre afastou aqueles que gostam de abordagens mais directas, seja no rock, seja no metal, mas a verdade é que este terceiro álbum dos noruegueses tem o dom de ter o seu elemento progressivo ao mesmo nível da potência. Depois de algumas experiências menos bem sucedidas no álbum anterior, os In Vain voltam com um grande álbum, que de certeza que agradará tanto aqueles que gostam dos elementos progressivos como aqueles que gostam de death metal. Um grande regresso, com um álbum arrasador.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira