A desconfortável "Octagon" que serve como intro é um aperitivo para o que "Cold Ground" representa. Uma obra de difícil absorção mas que não deixa de ser uma viagem que em momentos ora se mostra intensa, ora se mostra indutora de uma certa letargia e é entre estes dois estados que se navega por estes mares drone/doom. A repetição nestas andanças é uma arma que em muitos casos, ao ser mal usada, acaba por ser disparada no pé.
Resulta na perfeição em temas como "Foundations" (que tem um baixo ameaçador, muito distorcido, muito sludge, acompanhada por uma bateria que de certeza que foi feita com latas velhas e ferrugentas, e por ambiências que dão o toque de classe necessário), "The Tenant" (com um saudável e viciante espírito stoner rock), a "Libra" (juntando à equação do stoner um feeling meio creepy, setentista, muito bom). Não resulta tão bem em faixas como "Numbers" (além de ser aborrecida é irritante), como a "The Message" (que só é boa depois de ingerida uma certa quantidade de narcóticos) ou a "Chrome" (que está cerca de oito minutos a bater na mesma tecla).
Pelo meio temos pequenas faixas que não chegam a ser mais do que do notas ambientais sem grande consequência (a "Crosses", "Haunebu" e " The Plane") mas que se enquadram bem no ambiente do álbum. "Cold Ground" é um trabalho que só será indicado para os mais corajosos e para aqueles que sem dúvida têm a mente aberta, e mesmo assim, poderá julgar-se preparado mas este trabalho poderá ser uma viagem que o ouvinte não quererá fazer. Ou pelo menos, chegar ao final da mesma.
Nota: 6.9/10
Resulta na perfeição em temas como "Foundations" (que tem um baixo ameaçador, muito distorcido, muito sludge, acompanhada por uma bateria que de certeza que foi feita com latas velhas e ferrugentas, e por ambiências que dão o toque de classe necessário), "The Tenant" (com um saudável e viciante espírito stoner rock), a "Libra" (juntando à equação do stoner um feeling meio creepy, setentista, muito bom). Não resulta tão bem em faixas como "Numbers" (além de ser aborrecida é irritante), como a "The Message" (que só é boa depois de ingerida uma certa quantidade de narcóticos) ou a "Chrome" (que está cerca de oito minutos a bater na mesma tecla).
Pelo meio temos pequenas faixas que não chegam a ser mais do que do notas ambientais sem grande consequência (a "Crosses", "Haunebu" e " The Plane") mas que se enquadram bem no ambiente do álbum. "Cold Ground" é um trabalho que só será indicado para os mais corajosos e para aqueles que sem dúvida têm a mente aberta, e mesmo assim, poderá julgar-se preparado mas este trabalho poderá ser uma viagem que o ouvinte não quererá fazer. Ou pelo menos, chegar ao final da mesma.
Nota: 6.9/10
Review por Fernando Ferreira
