Já disse aqui várias vezes o que se passa com o ressurgir de bandas boas do Reino Unido (em todas as vertentes do som sagrado) e também já falei algumas sobre o onda retro que se está a tornar a nova moda e que tem trazido muito bom (e saudoso) som para um novo púlico. O que temos aqui é um pouco dos dois mas ao mesmo tempo, nenhum dos dois.
Para já, os Deep Machine não são uma nova banda, existem desde 79, tendo lançado apenas algumas demos, voltando às edições em 2011, com o EP auto-intitulado, e depois no ano seguinte com este "Whispers In Black". Como tal não se pode considerar a banda como retro, já que os britânicos estão apenas a oferecer aquilo que sempre ofereceram antes. O único pecado deste EP é que é curto, demasiadamente curto. Com o tema título a abrir o EP, e um refrão a fazer lembrar "Wicker Man" dos Maiden, fica-se imediatamente agarrado.
Som clássico, bom trabalho de guitarras e um genuíno feeling de NWOBHM (por muito que se tenha aversão a rótulos no geral e a este em particular), que se prolonga em "Iron Cross". Esse feeling torna-se mesmo impossível de sacudir na terceira e última faixa, "Killer", dando a impressão que isto foi gravado no início dos anos oitenta e colocado de parte, tendo apenas sido encontrado agora. E ainda bem que surgiu agora, porque com esta pequena amostra, o mundo ganhou mais uma banda de heavy metal. E das boas.
Para já, os Deep Machine não são uma nova banda, existem desde 79, tendo lançado apenas algumas demos, voltando às edições em 2011, com o EP auto-intitulado, e depois no ano seguinte com este "Whispers In Black". Como tal não se pode considerar a banda como retro, já que os britânicos estão apenas a oferecer aquilo que sempre ofereceram antes. O único pecado deste EP é que é curto, demasiadamente curto. Com o tema título a abrir o EP, e um refrão a fazer lembrar "Wicker Man" dos Maiden, fica-se imediatamente agarrado.
Som clássico, bom trabalho de guitarras e um genuíno feeling de NWOBHM (por muito que se tenha aversão a rótulos no geral e a este em particular), que se prolonga em "Iron Cross". Esse feeling torna-se mesmo impossível de sacudir na terceira e última faixa, "Killer", dando a impressão que isto foi gravado no início dos anos oitenta e colocado de parte, tendo apenas sido encontrado agora. E ainda bem que surgiu agora, porque com esta pequena amostra, o mundo ganhou mais uma banda de heavy metal. E das boas.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
