Mais uma banda que se estreia, desta feita do Chipre, pequeno país que não tem grande tradição no estilo, seja no power metal seja no metal em geral. No entanto, ao começar a ouvir "Anatolia", depois da curta intro "Ad Astra Per Aspera", tal factor passa despercebido. Isso não quer dizer que o som aqui apresentado seja essencial para os amantes do género. Com a corrente moda retro, "Dark Gorgon Rising" corre o risco de passar despercebido. Com músicos de qualidade e músicas apelativas, o problema é que elas não são apelativas o suficiente para ficarem na memória, pelo menos, até se insistir um pouco.
Conforme o álbum se vai desenvolvendo as músicas vão ficando mais fortes (e isto também vale, obviamente, conforme as audições vão sendo repetidas) e quando se chega a "The Spell I'm Under" (música que parece que é clássico mesmo tendo saído num álbum em 2013) ou a "Dramatis Personae", já se está basicamente rendido. Quando O tema título entra, é oficial e não há volta a dar, tudo aquilo que fez o fã ficar rendido a Kamelot, Metalium ou Edguy, em certa medida, está aqui presente.
O facto de fazer lembrar o power metal que se fazia na Europa no final do século passado ou no início deste é um dos pontos que pode levar muito boa gente a ficar de pé atrás. É preciso ir mais além do que as aparências ou primeiras apreciações. O som aqui debitado merece isso. Mais uma vez digo, não é a salvação do heavy metal, como estilo, mas sem dúvida que é uma boa estreia de uma banda que se tivesse surgido uma década antes, de certeza que estaria hoje entre os grandes do estilo. Espera-se que provem aquela máxima que diz..."Nunca é tarde".
Nota: 7.5/10
Conforme o álbum se vai desenvolvendo as músicas vão ficando mais fortes (e isto também vale, obviamente, conforme as audições vão sendo repetidas) e quando se chega a "The Spell I'm Under" (música que parece que é clássico mesmo tendo saído num álbum em 2013) ou a "Dramatis Personae", já se está basicamente rendido. Quando O tema título entra, é oficial e não há volta a dar, tudo aquilo que fez o fã ficar rendido a Kamelot, Metalium ou Edguy, em certa medida, está aqui presente.
O facto de fazer lembrar o power metal que se fazia na Europa no final do século passado ou no início deste é um dos pontos que pode levar muito boa gente a ficar de pé atrás. É preciso ir mais além do que as aparências ou primeiras apreciações. O som aqui debitado merece isso. Mais uma vez digo, não é a salvação do heavy metal, como estilo, mas sem dúvida que é uma boa estreia de uma banda que se tivesse surgido uma década antes, de certeza que estaria hoje entre os grandes do estilo. Espera-se que provem aquela máxima que diz..."Nunca é tarde".
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira