A criatividade nos press releases de uma banda cujo produto, neste caso o álbum "Here Comes The Pain", se quer espalhar por tudo o que é sítio, joga sempre contra este objectivo. Dizer que o género onde os Pain Is se movem é o Pain Core, além de prepotente não faz nada em relação ao esclarecimento de que estilo o ouvinte pode encontrar aqui. Os Pain Is são austríacos e este é o seu álbum de estreia numa editora, depois terem lançado dois em edição de autor. Quanto ao estilo... a tentativa de os associar à força à palavra core, até pode ter algum sentido, no entanto, está mais próximo de um rock/metal musculado e moderno de uns Godsmack e de uns Disturbed do que de qualquer outra coisa relacionada com hardcore.
As faixas vão-se desenrolando sem grandes ganchos que prendam a atenção, sendo que aquele que se destaca mais é mesmo a voz de Jerom Jaw, umas vezes soando ao Robb Flynn dos Machine Head, outras soandoa Phil Rind. A questão do pain core, o tal género que os Pain Is (supostamente) tocam, surgiu da ideia que esteve por base da criação da banda, criar o próprio estilo de música e não seguirem modas. Quando as referências que surgem nos nossos ouvidos são bandas como as já citadas, juntando umas pitadas de Pantera nos seus piores momentos, aqui ali. O importante aqui é mesmo o groove. Ok, que em certos momentos encontra-se intensidade, como no início da "Reload My Gun" mas o que é certo é que toada é sempre a mesma.
O mesmo tipo de riffs, o mesmo tipo de estrutura. Algo que faz com que se chegue a meio e já se esteja a desejar pelo fim - culpa também dos temas algo grandes (muitos acima dos cinco minutos). No entanto, acaba-se por ter o mesmo sentimento que se tem por bandas como Godsmack e Disturbed (para quem as suporta, claro), que é até gostar da atitude, gostar de alguns riffs mas a música do álbum começar a maçar inexplicavelmente a partir do segundo tema. Por muito boa vontade que exista, não há muita paciência para ouvir algo que se gaba de ser original e que é ainda mais aborrecido do que as bandas que tentam copiar. Considerando a evolução que existiu dos álbuns anteriores para este, talvez seja uma questão de tempo até se encontrarem. Até lá, aqui não temos nada de novo e nada de superior.
As faixas vão-se desenrolando sem grandes ganchos que prendam a atenção, sendo que aquele que se destaca mais é mesmo a voz de Jerom Jaw, umas vezes soando ao Robb Flynn dos Machine Head, outras soandoa Phil Rind. A questão do pain core, o tal género que os Pain Is (supostamente) tocam, surgiu da ideia que esteve por base da criação da banda, criar o próprio estilo de música e não seguirem modas. Quando as referências que surgem nos nossos ouvidos são bandas como as já citadas, juntando umas pitadas de Pantera nos seus piores momentos, aqui ali. O importante aqui é mesmo o groove. Ok, que em certos momentos encontra-se intensidade, como no início da "Reload My Gun" mas o que é certo é que toada é sempre a mesma.
O mesmo tipo de riffs, o mesmo tipo de estrutura. Algo que faz com que se chegue a meio e já se esteja a desejar pelo fim - culpa também dos temas algo grandes (muitos acima dos cinco minutos). No entanto, acaba-se por ter o mesmo sentimento que se tem por bandas como Godsmack e Disturbed (para quem as suporta, claro), que é até gostar da atitude, gostar de alguns riffs mas a música do álbum começar a maçar inexplicavelmente a partir do segundo tema. Por muito boa vontade que exista, não há muita paciência para ouvir algo que se gaba de ser original e que é ainda mais aborrecido do que as bandas que tentam copiar. Considerando a evolução que existiu dos álbuns anteriores para este, talvez seja uma questão de tempo até se encontrarem. Até lá, aqui não temos nada de novo e nada de superior.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira