Power metal do Canadá é sempre uma surpresa, principalmente por ser algo que não se espera. E o estilo aqui apresentado é descaradamente aquele que fez furor no final dos anos noventa e no início do presente milénio. Ou seja, nada de novo em relação ao que fez o mercado e os ouvintes ficarem saturados. Com um início de crítica assim, o caro leitor poderá pensar que não merece o esforço continuar a ler. O curioso é que mesmo encaixando na perfeição numa certa época, o que se pode ouvir em "Twisted Storm" é melodia com poder suficiente para que se ouça até ao final, assim como esta crítica terá de ser lida até ao final sem preconceitos.
Ora o que distingue, ou aquilo que eleva é mesmo o poder rítmico. A bateria parece um bate estacas (o início de "Night Shades", se não tivesse aquele lead de guitarra e os teclados por trás, pareceria que tinha sido retirado do "Litany", dos Vader) e as guitarras estão fortes, reforçando ainda mais o poder. Por outro lado, há um extremo bom gosto nos arranjos de teclados, que também brilham nos solos assim como as guitarras princiaplmente nos duelos entre os dois. Em termos líricos, não há grandes surpresas, afinal com temas intitulados "The Gates Of Heavy Metal" ou "Warriors Of Space", já se sabe bem que a tradição ainda é o que era. Se tal não fosse assim, talvez se estranhasse.
É certo que nem tudo é perfeito aqui e que no início de "Ocean Of Insanity" se estranha um pouco a voz estar tão à frente na mistura, mas esse factor vai-se diluindo ao longo da mistura. Também temos algumas escorregadelas como a balada algo azeiteira "The Glow" que se destaca neste departamento. Apesar de no final demonstrar perder o gás que tinha no início, não deixa de ser uma sólida estreia e uma banda a ter em conta para o futuro, no que ao power metal diz respeito.
Ora o que distingue, ou aquilo que eleva é mesmo o poder rítmico. A bateria parece um bate estacas (o início de "Night Shades", se não tivesse aquele lead de guitarra e os teclados por trás, pareceria que tinha sido retirado do "Litany", dos Vader) e as guitarras estão fortes, reforçando ainda mais o poder. Por outro lado, há um extremo bom gosto nos arranjos de teclados, que também brilham nos solos assim como as guitarras princiaplmente nos duelos entre os dois. Em termos líricos, não há grandes surpresas, afinal com temas intitulados "The Gates Of Heavy Metal" ou "Warriors Of Space", já se sabe bem que a tradição ainda é o que era. Se tal não fosse assim, talvez se estranhasse.
É certo que nem tudo é perfeito aqui e que no início de "Ocean Of Insanity" se estranha um pouco a voz estar tão à frente na mistura, mas esse factor vai-se diluindo ao longo da mistura. Também temos algumas escorregadelas como a balada algo azeiteira "The Glow" que se destaca neste departamento. Apesar de no final demonstrar perder o gás que tinha no início, não deixa de ser uma sólida estreia e uma banda a ter em conta para o futuro, no que ao power metal diz respeito.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira