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Quando "The Survival Fires" cai em cima do ouvinte, é como se tivesse desabado uma montanha inteira de uma vez só. Uma montanha de peso, em mais de dez minutos onde se tem apenas breves momentos para respirar até que tudo acaba tão depressa como começou. Com "The Long Road Home (Iron Gate)", temos o outro lado da moeda. Um belo e curto momento acústico, instrumental que vai desaguar na "The Long Road Home", que além de atmosférica, tem uma longa secção instrumental, com um inspirado solo de guitarra, cheio de feeling. A voz explode cerca dos sete minutos, com blastbeats e tudo o que se poderia esperar de uma proposta black metal. Ou quase tudo. Uma faixa descomunalmente intensa.
"Destroyer" foi originalmente lançada no EP do ano passado com o mesmo nome e surge aqui numa versão alongada, com mais quatro minutos, totalizando mais de dez, e é um monstro sludge que podia estar num álbum dos Neurosis, se estes fossem ainda um pouco mais pesados, ainda um pouco mais obscuros. "'sblood" tem um trabalho de bateria e percussão que é hipnotizante, como se fossem mantras a serem debitados ao ouvinte, obrigando a sua mente a voar na viagem que os Inter Arma que ela faça. "Westward" pega onde a faixa anterior foi deixada e transporta o ouvinte para um riff sludge/doom, viciante que cria um groove estranho e irresistível.
"Love Absolute" é mais um momento singelo, reminiscente da psicodelia da década de sessenta e setenta que tem o dom de ser sufocante, viajante e ao mesmo tempo épica. O tema título encerra o álbum da melhor maneira, um grande riff e a passagem para mais um momento acústico, acompanhado com os elementos psicadélicos que pudemos ouvir antes. É a faixa ideal para definir este álbum, já que além de experimental também contém todos (ou quase todos) os elementos que pudemos ouvir ao longo do álbum, avançando lentaente como a sombra da morte sobre o mortal que cada dia morre mais um pouco. A intensidade vai crescendo até um grande solo de guitarra, inspiradíssimo, que é calado por um riff tipicamente stoner.
Este é o segundo álbum dos norte-americanos Inter Arma e o primeiro para a Relapse, que continua a acertar em quase todas as suas contratações. Se o ano passado ficou marcado pelo regresso dos Neurosis, este álbum de certeza que está entre os melhores do ano, principalmente no que diz respeito ao Sludge. Sessenta e nove minutos de música difícil de ouvir, pelo menos para aqueles que não gostam de progressão e de intensidade (não significando intensidade em algo violentamente específico, podendo esse factor ver-se representado pelo ambiente), mas igualmente sessenta nove minutos de banda sonora para a fuga das mentes de cada um.
"Destroyer" foi originalmente lançada no EP do ano passado com o mesmo nome e surge aqui numa versão alongada, com mais quatro minutos, totalizando mais de dez, e é um monstro sludge que podia estar num álbum dos Neurosis, se estes fossem ainda um pouco mais pesados, ainda um pouco mais obscuros. "'sblood" tem um trabalho de bateria e percussão que é hipnotizante, como se fossem mantras a serem debitados ao ouvinte, obrigando a sua mente a voar na viagem que os Inter Arma que ela faça. "Westward" pega onde a faixa anterior foi deixada e transporta o ouvinte para um riff sludge/doom, viciante que cria um groove estranho e irresistível.
"Love Absolute" é mais um momento singelo, reminiscente da psicodelia da década de sessenta e setenta que tem o dom de ser sufocante, viajante e ao mesmo tempo épica. O tema título encerra o álbum da melhor maneira, um grande riff e a passagem para mais um momento acústico, acompanhado com os elementos psicadélicos que pudemos ouvir antes. É a faixa ideal para definir este álbum, já que além de experimental também contém todos (ou quase todos) os elementos que pudemos ouvir ao longo do álbum, avançando lentaente como a sombra da morte sobre o mortal que cada dia morre mais um pouco. A intensidade vai crescendo até um grande solo de guitarra, inspiradíssimo, que é calado por um riff tipicamente stoner.
Este é o segundo álbum dos norte-americanos Inter Arma e o primeiro para a Relapse, que continua a acertar em quase todas as suas contratações. Se o ano passado ficou marcado pelo regresso dos Neurosis, este álbum de certeza que está entre os melhores do ano, principalmente no que diz respeito ao Sludge. Sessenta e nove minutos de música difícil de ouvir, pelo menos para aqueles que não gostam de progressão e de intensidade (não significando intensidade em algo violentamente específico, podendo esse factor ver-se representado pelo ambiente), mas igualmente sessenta nove minutos de banda sonora para a fuga das mentes de cada um.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
