
I Spit Ashes, a fénix ascende. Inspirado por esta imagem, uma estrela ardente ergue-se de uma pilha de entulho fumegante para o paraíso metaleiro da música. Já com o seu primeiro lançamento, “Inhaling Blackness-Reflecting Light”, os cinco rapazes de Franconia (Alemanha) conseguiram assinar com a lendária editora de metal Massacre Records, e sabem desde então que não devem apenas convencer fãs ou a imprensa específica. Providenciam uma experiência ao vivo que não serve apenas de prefácio para a nova era que se aproxima. Esta banda quer oferecer algo sem dúvida.
M.I. - 2012 foi um grande ano para vocês. Fala-nos do que está por detrás do novo álbum Inhaling Blackness-Reflecting Light.
Boas. Sim, foi, definitivamente. “Inhaling Blackness-Reflecting Light” é a nossa primeira afirmação, de certa forma. Gravámo-lo no verão de 2011 e estamos felizes de poder começar sob a alçada de um grande editora de metal. Demos muitos concertos com bandas muito boas e divertimo-nos imenso.
M.I. - Como foi a transição para a Massacre Records?
Nós contactámos várias editoras com o álbum acabado. A escolha de ir para a Massacre foi fácil. É perfeita para bandas que estão interessadas em manter a sua liberdade viva.
M.I. - Como é a cena do metal na Alemanha? Especificamente em relação ao melodic death metal.
A Alemanha tem uma cena de metal enorme, e existem muitos fãs de melodic death metal. Mas existe uma grande falta de bandas a singrar num mercado de maiores dimensões. Espero que hajam mais no futuro.
M.I. - Tocaram com bandas como Dark Tranquillity e Insomnium. Qual foi a sensação?
Espectacular. É óptimo partilhar o palco com tais heróis do nosso género.
M.I. - Achas que as características futuristas na vossa música são reflexo do mercado da música industrial que reina na Alemanha?
Não, não acho. O toque futurista apenas provém da nossa visão artística em relação à sonoridade que queremos ter. Somos muito inspirados pelo tema do céu e o universo serem uma porta para um mundo diferente. Há sempre uma ligação muito emocional, para além de factos de astronomia, quando humanos olham para as estrelas. Esta é a razão para a nossa sonoridade futurista.
M.I. - Diz-nos algo sobre as letras de Inhaling Blackness- Reflecting Light.
As letras são muito pessoais mas são apresentadas de uma forma mais abstrata. Amor, morte, ódio, ânsia, etc. Preocupações da humanidade.

M.I. - Tens alguma opinião sobre o metal em Portugal?
Infelizmente não. Mas informo-me através da internet. Espero que estejam a acontecer cenas a sério!
M.I. - Quais são os vossos planos? Alguns concertos pela frente?
Irão definitivamente haver concertos, estamos a compor para o nosso segundo álbum e também está planeado um vídeo para uma música do “Inhaling Blackness- Reflecting Light”. Continuem curiosos e muito obrigado por esta entrevista.
Entrevista por Sara Leitão