Quarto álbum dos americanos dos Arctic Flame, donos de uma carreira com lançamento de trabalhos algo frequente. "Man Made Man" inicia este "Shake The Earth" em grande forma, com riffs energéticos e bons solos de guitarra. Para quem não os conhecia, este tema é a apresentação perfeita. A "Two Sides Of The Bullet" retira o pé do acelerador, mas a intensidade nos riffs e solos continua presente, com um groove viciante que se instala desde logo. "Last Chance" pelo mesmo caminho, só que aumentando ligeiramente a velocidade, com um refrão que se fixa rapidamente.
Uma das características que faz a diferença numa banda de heavy metal é o timbre do seu cantor, a forma como a voz conquista o ouvinte (ou não) e neste caso, Michael Clayton Moore tem daqueles timbres que faz lembrar outros mas não se consegue identificar exactamente qual. Seja a voz de John Arch, seja até Ozzy Osbourne, seja até toda uma miríade de vocalistas que tiveram sucesso nos Estados Unidos nas sonoridades pesadas na década de oitenta - até o Fish (ex-Marillion) faz lembrar, principalmente na "Seasons In The Cemetery (Garden Of Stone)". A voz resulta mas nem a voz consegue salvar a música quando esta não é grande coisa. Faixas como "Call In The Priest" e "Ride Of The Headless Horseman" acabam por aborrecer, por fazer lembrar o heavy metal americano, os seus clichês e tudo aquilo que o tornou genérico.
A força demonstrada nos primeiros tempos parece perdida e a cada novo tema que chega, é mais um que não vai a lado nenhum. Esfrega-se as mãos e diz-se num sussurro "É para a próxima". Mas a próxima teima em não chegar e aquele entusiasmo inicial depressa se perde, restando apenas um ligeiro sorriso por se ter ouvido um álbum de heavy metal, variado q.b. mas sem muito brilho.
Uma das características que faz a diferença numa banda de heavy metal é o timbre do seu cantor, a forma como a voz conquista o ouvinte (ou não) e neste caso, Michael Clayton Moore tem daqueles timbres que faz lembrar outros mas não se consegue identificar exactamente qual. Seja a voz de John Arch, seja até Ozzy Osbourne, seja até toda uma miríade de vocalistas que tiveram sucesso nos Estados Unidos nas sonoridades pesadas na década de oitenta - até o Fish (ex-Marillion) faz lembrar, principalmente na "Seasons In The Cemetery (Garden Of Stone)". A voz resulta mas nem a voz consegue salvar a música quando esta não é grande coisa. Faixas como "Call In The Priest" e "Ride Of The Headless Horseman" acabam por aborrecer, por fazer lembrar o heavy metal americano, os seus clichês e tudo aquilo que o tornou genérico.
A força demonstrada nos primeiros tempos parece perdida e a cada novo tema que chega, é mais um que não vai a lado nenhum. Esfrega-se as mãos e diz-se num sussurro "É para a próxima". Mas a próxima teima em não chegar e aquele entusiasmo inicial depressa se perde, restando apenas um ligeiro sorriso por se ter ouvido um álbum de heavy metal, variado q.b. mas sem muito brilho.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira