Mais uma nova banda se estreia nas edições profissionais. Formados apena em 2009, chegaram a meio do ano passado ao álbum de estreia, este "Bio-Death", por mão da Massacre Records. Oriundos da Itália, o seu som de eleição é o thrash metal directo e sem grandes adornos, mas não menos poderoso por isso, conseguindo condensar cerca de dez faixas em trinta minutos.
A voz de Claudio Peterlini remete para uma vertente do estilo mais próxima do crossover, vertente que não é de todo estranha para os italianos, no entanto, a produção e a composição das músicas em si, dão repentes de algo mais tradicional e elaborado, como algo saído da Bay Area ou mesmo do thrash germânico. Algo sem dúvida mais enérgico, que um simples crossover, a parte metal está bem presente, tirando os solos de guitarra, que são poucos e que quando aparecem, não impressionam.
Apesar de ser curto, em termos de tempo, a verdade é que antes de chegar à metade do álbum, já se está um pouco entediado. Os ritmos são bons, a bateria é castigada sem piedade, mas a voz de Claudio acaba por ser unidimensional demais e acaba por não ser uma mais valia. O pensamento "como será que isto soaria instrumental?" passa imensas vezes pela cabeça e não deverá de certeza o tipo de sensação que os italianos quereriam passar. Quando chega ao final, a sensação é bem diferente daquela com a qual se iniciou a audição. Destaque, no entanto, para os riffs de guitarra (o de "Domination", por exemplo é muito bom). Falta o resto.
A voz de Claudio Peterlini remete para uma vertente do estilo mais próxima do crossover, vertente que não é de todo estranha para os italianos, no entanto, a produção e a composição das músicas em si, dão repentes de algo mais tradicional e elaborado, como algo saído da Bay Area ou mesmo do thrash germânico. Algo sem dúvida mais enérgico, que um simples crossover, a parte metal está bem presente, tirando os solos de guitarra, que são poucos e que quando aparecem, não impressionam.
Apesar de ser curto, em termos de tempo, a verdade é que antes de chegar à metade do álbum, já se está um pouco entediado. Os ritmos são bons, a bateria é castigada sem piedade, mas a voz de Claudio acaba por ser unidimensional demais e acaba por não ser uma mais valia. O pensamento "como será que isto soaria instrumental?" passa imensas vezes pela cabeça e não deverá de certeza o tipo de sensação que os italianos quereriam passar. Quando chega ao final, a sensação é bem diferente daquela com a qual se iniciou a audição. Destaque, no entanto, para os riffs de guitarra (o de "Domination", por exemplo é muito bom). Falta o resto.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira