Os Ten já são uma banda clássica do hard rock britânico, estando quase a atingir a marca dos vinte anos, com uma regularidade de edições discográficas muito acentuada, sendo este o seu décimo álbum de originais. Ao décimo trabalho é de esperar que exista algum cansaço na música apresentada, mas aqui é mesmo o oposto. Depois de umas mudanças de formação, a banda de Gary Hughes surge com um trabalho poderosíssimo que muitas vezes beira mais o heavy metal do que propriamente o hard rock.
É no equilíbrio entre o hard e heavy que "Heresy And Creed" se define. Os momentos mais pesados como a "Arabian Nights" (que surge logo após a intro "The Gates Of Jerusalem"), como solos a torto e direito e um refrão que se cola ao cérebro, bem melódico; o single de avanço, "Gunrunning", e a "Right Now", ambas com um riff pesado, solos e mais um refrão melódico para memorizar; a entrada de "Insatiable" não engana, peso com fartura, tal como os solos de "Unbelievable". Também temos aquelas com um feeling mais hard rock como "Game Of Hearts", "The Priestess" (esta com um groove bem contagiante e refrão a condizer).
Depois por outro lado temos as mais calmas "The Lights Go Down" - que mesmo sendo mais calma, tem toneladas de solos - ou a "Raven's Eye", que tem um fantástico feeling folk, resultando numa das melhores faixas do álbum, grande balada. Talvez apenas as "The Last Time", "Another Rainy Day" e "The Riddle" sejam as que têm um aroma mais forte a azeite dispensável, não sendo totalmente más - a segunda tem um inspirado e potente solo de guitarra.
Resumindo, são quase setenta minutos de bom hard'n'heavy de qualidade, que conseguiu entrar no top dos álbuns rock e que merecia liderar esse mesmo top. Um grande álbum, com melodia, peso e muitas mais razões para voltar a visitá-lo de futuro.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
É no equilíbrio entre o hard e heavy que "Heresy And Creed" se define. Os momentos mais pesados como a "Arabian Nights" (que surge logo após a intro "The Gates Of Jerusalem"), como solos a torto e direito e um refrão que se cola ao cérebro, bem melódico; o single de avanço, "Gunrunning", e a "Right Now", ambas com um riff pesado, solos e mais um refrão melódico para memorizar; a entrada de "Insatiable" não engana, peso com fartura, tal como os solos de "Unbelievable". Também temos aquelas com um feeling mais hard rock como "Game Of Hearts", "The Priestess" (esta com um groove bem contagiante e refrão a condizer).
Depois por outro lado temos as mais calmas "The Lights Go Down" - que mesmo sendo mais calma, tem toneladas de solos - ou a "Raven's Eye", que tem um fantástico feeling folk, resultando numa das melhores faixas do álbum, grande balada. Talvez apenas as "The Last Time", "Another Rainy Day" e "The Riddle" sejam as que têm um aroma mais forte a azeite dispensável, não sendo totalmente más - a segunda tem um inspirado e potente solo de guitarra.
Resumindo, são quase setenta minutos de bom hard'n'heavy de qualidade, que conseguiu entrar no top dos álbuns rock e que merecia liderar esse mesmo top. Um grande álbum, com melodia, peso e muitas mais razões para voltar a visitá-lo de futuro.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
