Pergunta de curiosidade mórbida. Como deve soar o metal da Tasmânia? Será que é animalesco, descontrolado, selvagem? Os Randomorder são da Tasmânia e podem ajudar a responder a essa questão, por muito parva que ela pareça. "The Forbidden Knowledge" foi lançado de forma independente e ainda bem que não o guardaram dentro da gaveta à espera que alguém pegasse nele, porque o que temos aqui é thrash de qualidade, com boa produção, bons riffs e solos, com uns laivos de death na voz.
Nada disto serve se as músicas não forem memoráveis e malhas, no verdadeiro sentido da palavra, como a "Bloodlust" conseguem ter suficientes ganchos melódicos, brutalidade e solos que nos façam lembrar da música depois de ela terminar. É esse o grande problema da música hoje em dia, a dificuldade em encontrar algo novo, que soe minimamente original e relevante. É inegável que temos aqui muito de Slayer e Kreator mas nada de cópias descaradas e constrangedoras.
"Exiled" e "Forgive Me For My Hatred/Ghost Demons" são bons exemplos da versatilidade que os australianos têm e da sua capacidade em serem brutais, não esquecendo, nunca, o bom gosto nos solos. O resultado final é um álbum muito bom de thrash metal extremo e mais uma banda para ter em conta para o futuro. Com um primeiro álbum assim, de certeza que o futuro vai sorrir a estes demónios da Tasmânia. A eles e a todos os bons fãs de thrash metal.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Nada disto serve se as músicas não forem memoráveis e malhas, no verdadeiro sentido da palavra, como a "Bloodlust" conseguem ter suficientes ganchos melódicos, brutalidade e solos que nos façam lembrar da música depois de ela terminar. É esse o grande problema da música hoje em dia, a dificuldade em encontrar algo novo, que soe minimamente original e relevante. É inegável que temos aqui muito de Slayer e Kreator mas nada de cópias descaradas e constrangedoras.
"Exiled" e "Forgive Me For My Hatred/Ghost Demons" são bons exemplos da versatilidade que os australianos têm e da sua capacidade em serem brutais, não esquecendo, nunca, o bom gosto nos solos. O resultado final é um álbum muito bom de thrash metal extremo e mais uma banda para ter em conta para o futuro. Com um primeiro álbum assim, de certeza que o futuro vai sorrir a estes demónios da Tasmânia. A eles e a todos os bons fãs de thrash metal.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira