Álbum de estreia desta banda do Canadá, lançado pela Season Of Mist. Sendo o Canadá um dos países que até não tem uma grande oferta em termos de Black Metal, é claro que este lançamento se rodeia de uma saudável curiosidade, acrescida pelo facto de Lord Worm (sim, o mesmo que esteve nos Cryptopsy) estar aqui presente no departamento da vociferação. A principal impressão que fica de "Violence Is Golden" que abre o álbum é de que o black metal aqui é sujo e algo maquinal, não chegando a ser industrial. É... sujo. Seja pela distorção das guitarras de Dark Rage, seja pela tonelada de efeitos na voz de Lord Worm que em certos momentos parece um Pato Donald alucinado com aspegics defeituosos. Um pato de quatrocentos quilos.
Tanta sujidade, começa, lentamente a entupir os ouvidos, sinceramente. As melodias são cativantes - os teclados sobressaem o suficiente da sujidade para se tornarem perceptíveis, no entanto, o facto dos riffs se repetire ad aeternum (como na faixa "Fields Of The Crucified") onde a única variação é o dialecto Pato Donald do Lord Worm, e infelizmente não há variação que chegue para a coisa não caia no aborrecimento.
Além das linhas melódicas do teclado, outra coisa que sobressai é mesmo a bateria, um trabalho fantástico por parte de Fredrik Widgigs, de resto as músicas em si acabam por nunca viver o seu potencial completo, pelo simples facto de não haver dinâmica suficiente. Está algo bem próximo do underground, som podre e ambiente evil q.b. para que se consiga orar a satanás com orgulho. O problema é mesmo o raio do pato que insiste em massacrar os ouvidos e tornar toda esta experiência verdadeiramente dolorosa. Poderia ser bem melhor, esperemos que no segundo álbum alguém desligue os efeitos. Não são, de TODO, necessários.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Tanta sujidade, começa, lentamente a entupir os ouvidos, sinceramente. As melodias são cativantes - os teclados sobressaem o suficiente da sujidade para se tornarem perceptíveis, no entanto, o facto dos riffs se repetire ad aeternum (como na faixa "Fields Of The Crucified") onde a única variação é o dialecto Pato Donald do Lord Worm, e infelizmente não há variação que chegue para a coisa não caia no aborrecimento.
Além das linhas melódicas do teclado, outra coisa que sobressai é mesmo a bateria, um trabalho fantástico por parte de Fredrik Widgigs, de resto as músicas em si acabam por nunca viver o seu potencial completo, pelo simples facto de não haver dinâmica suficiente. Está algo bem próximo do underground, som podre e ambiente evil q.b. para que se consiga orar a satanás com orgulho. O problema é mesmo o raio do pato que insiste em massacrar os ouvidos e tornar toda esta experiência verdadeiramente dolorosa. Poderia ser bem melhor, esperemos que no segundo álbum alguém desligue os efeitos. Não são, de TODO, necessários.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
