Se os anteriores álbuns dos suiços não os tornaram conhecidos, este terceiro trabalho será definitivamente aquele que os levar à atenção de uma audiência mais vasta. Não concordando com a etiqueta de black metal avant-garde, ou pelo menos com metade da etiqueta (com alguma boa vontade), esses pormenores de prateleiras onde se arrumam os álbuns e as bandas, perdem todo o significado quando o trabalho é da qualidade que este "The Revolution Is Dead!" revela.
Quando se vê muita esquisitice, normalmente a preguiça diz-nos que é avant-garde. Se demoramos um pouco mais a tentar descrever do que estamos a ouvir, é mais fácil dizer que é avant-garde. A capa é esquisita, o que também ajuda. Que diabos, até o press release em forma de jornal também é muito à frente. Mas o que interessa é mesmo o som. Desde a inicial "Putting Hearts Together", desde a primeira vez em que se ouve o saxophone, que é impossível nao ficar rendido a esta defunta revolução.
E além da esquisitice brilhante que o álbum tem, é impressionante como a mesma se torna easy listening, um álbum que apesar do seu peso, se torna leve de ouvir, apesar da sua complexidade se torna simples. É um fenómeno, que não se consegue deixar de ouvir, deixar de voltar a ouvir. Se houve algum disco viciante de 2012, este é um deles. Um grande, enorme álbum, imperdível para todos os que gostam de melodias e de misturas de estilos músicais - mesmo que nenhum desses estilos seja black metal.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Quando se vê muita esquisitice, normalmente a preguiça diz-nos que é avant-garde. Se demoramos um pouco mais a tentar descrever do que estamos a ouvir, é mais fácil dizer que é avant-garde. A capa é esquisita, o que também ajuda. Que diabos, até o press release em forma de jornal também é muito à frente. Mas o que interessa é mesmo o som. Desde a inicial "Putting Hearts Together", desde a primeira vez em que se ouve o saxophone, que é impossível nao ficar rendido a esta defunta revolução.
E além da esquisitice brilhante que o álbum tem, é impressionante como a mesma se torna easy listening, um álbum que apesar do seu peso, se torna leve de ouvir, apesar da sua complexidade se torna simples. É um fenómeno, que não se consegue deixar de ouvir, deixar de voltar a ouvir. Se houve algum disco viciante de 2012, este é um deles. Um grande, enorme álbum, imperdível para todos os que gostam de melodias e de misturas de estilos músicais - mesmo que nenhum desses estilos seja black metal.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira