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Ensiferum - "Unsung Heroes" Review

Os Ensiferum sempre foram, a par dos Korpiklaani, a banda de Folk Metal mais aclamada do momento. Será hype? Até pode ser, porque sendo ou não, o território que estes finlandeses têm vindo a conquistar não é em vão, e a verdade é que já lá vão onze anos desde a estreia intitulada de “Ensiferum”. É tempo, que estes “bailarinos” não gastam, e insistem em continuar leais à fórmula que tanto os caracteriza. E nem a mudança de vocalista após o colosso que foi (e é!) “Iron” conseguiu deitar o coletivo abaixo.

Em 2012, eles voltaram à atividade, e lançaram Unsung Heroes, que pouco ou nada tem de inovador, como se espera ultimamente no Folk. Mas sabem? Ouvir Ensiferum, pessoalmente, nunca foi algo cansativo, pelo que o cunho único está lá, e a qualidade também! O quinto álbum está então lançado, e traz com ele montes de malhas novas que vão certamente satisfazer as delícias dos fãs do género. (Entenda-se como: Mais desafios para coreografias nos concertos próximos). Recomendam-se também “Star Queen” e “Pohjola”!

Basta ouvir a abertura “Symbols” que rebenta em “In My Sword I Trust”, que é uma peça de Folk já algo conhecida pela sua estrutura e melodia, mas que cai sempre bem quando se está no mood certo. Ao contrário de momentos mais cheesy’s, existem músicas como “Celestial Bond” e “Last Breath” que apresentam registos acústicos, sendo a primeira com a voz divinal de Laura Dziadulewicz, teclista dos Medeia.

Falando de algo mais avançado, só “Passion Proof Power”, que é um opus de dezassete minutos que só peca mesmo pela duração. É algo bom, mas os bocejos a meio são quase inevitáveis.

A acabar, a faixa-bónus “Bamboleo, que é um aceno aos colegas de batalha Korpiklaani, que resulta também num momento engraçado.

Em suma, temos aqui um bom álbum, que mantém o nome dos Ensiferum limpo e recomendável. Mas não há dúvidas que isto só é delicioso quando se está para o Folk. De resto, até é bom para descontrair, mas nada mais que isso. De qualquer forma, saldo muito positivo!

Nota: 7.2/10

Review por Diogo Marques