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Periphery - "Periphery II: This Time It's Personal" Review

Os Periphery são uma das bandas responsáveis por essa nova moda, a que chamam djent e que começa a ter vários seguidores.

A banda funde a sonoridade polirítmica dos Meshuggah, com a complexidade do metal progressivo e uma sensibilidade pop que dá uma acessibilidade extra ao som da mesma, capaz de agradar às massas e de afugentar os fãs de metal mais conservadores. O membro menos consensual da banda será mesmo o vocalista Spencer Sotelo, que tem um registo muito emocional e mesmo pop, factor decisivo para a acessibilidade atrás falada, isto apesar das vocalizações mais berradas do mesmo serem muito competentes. No entanto Sotelo é um bom cantor.

Ouvindo de mente aberta o novo álbum, "Periphery II: This Time It's Personal", é inegável que os Periphery são executantes de excepção e bons compositores de temas. Neste segundo ponto é que ainda podem melhorar futuramente, não que não tenham grandes temas neste disco, mas nestes 69 minutos de música e 14 músicas, há aqui alguns momentos inesquecíveis.

No entanto o saldo deste álbum é muito positivo, destacando-se faixas como "Have A Blast", "Facepalm Mute", "Luck as a Constant", "Make Total Destroy" e "Erised", sendo que esta última é uma balada que conta com um solo de nada mais nada menos que John Petrucci.

Em suma, "Periphery II: This Time It's Personal", é um disco muito bom, que vale a pena ser escutado pelos fãs de metal mais moderno e que tenham por hábito acompanhar as novas tendências, ou por aqueles que tenham mente aberta e se queiram focar na qualidade musical da banda e não noutros aspectos.


Nota: 8.4/10

Review por Mário Rodrigues