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Grave - "Endless Procession of Souls" Review

Grave é sinónimo de death metal. Como é sabido, a banda é uma das pioneiras do death metal sueco, ao lado de outros ilustres nomes como os Dismember, Entombed e Unleashed e aqui estão eles, 24 anos após a sua concepção, com um único fundador ao leme, Ola Lindgren, e um novo álbum na bagagem, o décimo da sua carreira.

Após mais de duas décadas de actividade, os Grave apresentam aqui um dos melhores conjuntos de temas que já fizeram, o que por si só já quer dizer muito quanto à vitalidade da já veterana banda. A banda de Ola Lindgren continua a ensinar como se faz verdadeiro death metal da velha guarda, directo ao ponto, sem demasiados tecnicismos e focado nos verdadeiros temas.

Verdadeiras músicas não faltam neste álbum, o que pode ser facilmente comprovado escutando uma vez que seja, faixas de classe superior como "Amongst Marble and the Dead", "Perimortem", "Passion of the Weak", "Winds of Chains", todas elas com a trademark dos Grave, mas cada uma com as suas virtudes.

Death Metal poderoso com riffs verdadeiramente devastadores, bateria veloz e as habituais passagens mais meio tempo e lentas, mais doom, tudo isto caracteriza o novo lançamento dos suecos, por isso este álbum tem tudo para agradar aos fãs de longa data da banda, assim como a todos os apreciadores do género. Este é mesmo um dos melhores álbuns de 2012, no que diz respeito ao death metal, por isso apressem-se a ouvi-lo!

Mesmo o thrash metal, que certamente é uma influência primordial na sonoridade dos Grave, se manifesta em temas como "Perimortem" e "Disembodied Steps", com um muito bom resultado final em ambos os casos, dando uma maior amplitude à sonoridade do disco.

Certamente que em 2012, a maior parte dos ouvidos metálicos não estarão virados para o death metal old school, o que é pena, pois imensa gente irá perder um petardo, chamado "Endless Procession of Souls", que é sem qualquer espécie de dúvida, um dos grandes álbuns do ano.

Nota: 8.8/10

Review por Mário Santos Rodrigues