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Entrevista aos Prayers Of Sanity

Passaram-se três anos desde ‘Religion Blindness’. Em 2012, estão de volta com “Confrontations”. É notória a evolução da banda algarvia que pratica um Thrash (ainda) mais coeso que o álbum de estreia lançado em 2009. Uma breve conversa com o vocalista/guitarrista Tião, dá-nos pormenores da gravação deste novo passo da banda, bem como as alterações que esta sofreu. “May Thrash Be With You”!

E estão de volta nos discos! Antes de mais, o que separa, para ti, o ‘Confrontations’ do ‘Religion Blindness’?

O "Confrontations", na minha opinião, é um álbum mais crescido… mais completo. Penso que este álbum é um começo na afirmação daquilo que somos e daquilo que queremos fazer. Mais groovy, mais "headbanging" mas com os seus momentos de "thrashalhada" à antiga.

E assim têm progredido. Já marcaram presença no Wacken, nos Estados Unidos, na Irlanda… Destas passagens pelo estrangeiro, que experiências é que vos marcaram mais?

Tivemos algumas experiências engraçadas! Uma delas foi na Irlanda. Nunca ninguém de nós tinha conduzido no lado esquerdo da estrada (risos). Só te digo que andamos a galgar passeios sempre que podíamos (risos)! Em relação à banda, acho que a experiência de termos ido aos Estados Unidos, ou mesmo ao Wacken foi bastante importante. Começa-se a ver algumas coisas de maneira diferente e aprende-se a lidar com situações que nunca nos tinham acontecido. E conhecemos malta muito porreira, que continuam em contacto connosco e que nos ajudam sempre que possível.

Lembro-me de ler na entrevista anterior (em 2009), que os Destruction eram uma das bandas para quem sonhavam abrir… Bem… (risos)


(risos) Pois! Era e continua a ser verdade. São uma das nossas principais influências e, para mim pessoalmente, são a minha banda favorita de Thrash Metal. Sem dúvida que foi um grande dia. E as outras bandas são bandas de Thrash brutais e as pessoas já se conheciam, o que fez com que a festa fosse melhor ainda!

Voltando ao “Confrontations”, como têm sido as reações? De lá de fora, também já chegou algum tipo de feedback, não?

Têm sido boas. Temos tido algumas reviews porreiras e a aceitação do pessoal tem sido impecável. Ainda estamos a fazer a promoção do álbum fora do país, portanto, com certeza que iremos receber mais umas quantas reviews. Mas o feedback que temos recebido da malta que nos vê e ouve, em geral, tem sido muito positivo.

Uma ligeira mudança na formação passou por vocês, sendo que têm um novo guitarrista. No entanto, no álbum as guitarras foram inteiramente gravadas por ti. Isto porque não tinham um outro guitarrista na altura das gravações ou…?

Isso tem sido uma constante batalha na nossa banda. Já vamos no 4.º guitarrista! (risos). Na altura das gravações ainda tínhamos o Paulo como guitarrista, mas era-lhe impossível participar nas sessões de estúdio. Portanto, decidimos que fosse eu a gravar as guitarras todas para nos poupar tempo e trabalho. E como tinha sido eu a compor a maioria das guitarras, pareceu-nos bem. Agora temos como guitarrista o Ângelo, que é um guitarrista impressionante. Agora tem de me pagar uma "bjeca"! (risos)

Entrevista por Diogo Marques