
Sete anos passados, e os finlandeses voltam à carga, agora com novos baixista Ossi Elonen, e teclista Tuomas Riihimäki. Já a fórmula essa é a mesma, servida agora de uma maneira mais matura. Como esperado, a música em The Dividing Line é bem mais dependente dos teclados, ao contrário de por exemplo uns Be’lakor, mas ainda assim não faltam momentos em que as guitarras brilham, como por exemplo em Redemption, onde estas quase que choram, e o riff de The Disciple que sem duvida não destoaria num qualquer álbum de Opeth.
O mais notório nos Blind Stare é que pese embora a musica seja (por vezes demasiado) complexa, conseguem sempre manter uma atitude muito rockeira, a quase fazer lembrar os Children of Bodom, salvo devidas distâncias. Como destaque principal, o tema Daughter Of The Sun, é uma daquelas composições em que tudo corre bem, com um refrão exímio onde as vozes tanto ásperas como limpas se conjugam de forma excelente.
É pena que apesar da franca qualidade tanto dos músicos como de muitas das faixas de The Dividing Line, este ainda possua um conjunto de temas que soam mais a filler que outra coisa, mas a ideia geral é boa, e é de aplaudir que a banda tenha tentado fazer algo de diferente.
Nota: 7.6/10
Review por António Salazar Antunes