
O saudosismo e os motivos que levaram Mackintosh a enveredar por este projecto mas será que o resultado final é algo que irá perdurar no tempo? Provavelmente não, não há nada aqui de muito excitante ou revolucionário, apenas músicos já estabelecidos a fazerem o que querem, como querem e quando querem, sem segundas intenções ou necessidades além desse prazer proveniente da auto-satisfação e exorcismo, como já foi referido atrás. Portanto, para todos aqueles que procuram uma alternativa mais pesada aos Paradise Lost, não é aqui que a vão encontrar, no entanto, para todos os apreciadores de Death Metal old school, nomeadamente, aquele praticado pela Suécia no início da década de 90, este álbum servirá como um bom exercício de memória e proporcionará algumas horas de prazer aos fãs do som mais primitivo da música extrema dessa altura. E por primitivo, não se faça confusão com a produção que é clara o suficiente para se perceber que é crua, se é que me faço entender.
No geral, serve mais como curiosidade do que como obra fundamental, mas quem sabe que num próximo passo (álbum) a evolução possa tomar conta deste projecto. E daí… talvez isso não aconteça.
Nota: 7.4/10

01. All Will Suffer

02. Desecration
03. Ravenous Whore
04. Cathedrals of Dread
05. As the World Collapses
06. A Thousand Martyrs
07. Seeds
08. Humanity Wept
09. My Black Siberia
10. The Divine Have Fled
11. The Grim Irony
Review por Fernando Ferreira