
Se ignorássemos este (enorme) detalhe, talvez fosse mais fácil apreciar este que é o décimo quarto trabalho (sem contarmos com o álbum de 1992 lançado sob o nome de “The Circus Maximus”, que a editora aproveitou para mudar o nome para Manilla Road de forma a ganhar mais uns cobres). Faixas como a “Grindhouse” onde Shelton sola como se a sua própria vida dependesse disso, mas no então também temos aqui riffs que não soam a nada (“Abattoir De La Mort”), fruto da produção manhosa onde as guitarras não têm presença ou poder e a bateria parece ter sido captada com microfones de telemóvel. No entanto, na mesma música, temos mais um solo impressionante pela forma como nos agarra e empolga. É esta a magia de “Playground Of The Damned”, na mesma música temos o bom (grandes solos), o mau (riffs e arranjos que não resultam com produção podre) e o vilão (a produção podre na sua generalidade).
A única maneira de ouvir este álbum em pleno é ouvi-lo atentamente e tentar imaginar como seria se tivesse uma produção minimamente decente. Até dá que pensar… uma faixa como a “Fire Of Ashurbanipal”, com um bom som… Desperdício.
Nota: 6/10


1. Jackhammer
2. Into the Maelstrom
3. Playground of the Damned
4. Grindhouse
5. Abattoir de la Mort
6. Fire of Ashurbanipal
7. Brethren of the Hammer
8. Art of War
Review por Fernando Ferreira