
As faixas são cuspidas sem piedade e poucas delas ultrapassando a barreira dos quatro minutos, o que resulta num álbum que quando chega ao final, apetece voltar a ouvir. No entanto não é um muro de blastbeats e tempos acima das 200 bpm, há variedade suficiente para manter os níveis de interesse nos píncaros – ver ou ouvir a faixa “Hang In Agony Until You’re Dead”, por exemplo.
Embora haja uma evidente sofisticação a nível de composição – sobretudo nos leads – é inegável que a identidade da clássica banda de Death Metal americana continua intacta. É aqui que reside a força deste álbum. Apesar da produção moderna e poderosa, apesar dos solos mais melódicos e com mais ganchos, soa a Deicide. Soa a Deicide como se calhar o fã de Death Metal Old School sempre quis ouvir, tendo o exemplo máximo em faixas como “Angels Of Hell”. Não irá defraudar as expectativas dos velhos fãs que possam ter ficado um pouco decepcionados com o último álbum, tem valor para atrair aqueles que sempre disseram que desde “Legion” que não fizeram nada de jeito e ainda para atrair todos os novos fãs que desconhecem a banda. Devem haver alguns, possivelmente.
Nota: 8/10

01. Save Your

02. Empowered By Blasphemy
03. Conviction
04. Hang In Agony Until You're Dead
05. To Hell With God
06. Servant Of The Enemy
07. Witness Of Death
08. Angels In Hell
09. Into The Darkness You Go
10. How Can You Call Yourself A God
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Review por Fernando Ferreira